Drive Me Crazy!: Deixem Jogar o Aaron!

Marco Castro 4 de Novembro de 2015 Drive me Crazy Comments
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Deixem Jogar o Aaron!

Ok, isto é estranho. Ou pelo menos pouco habitual. Claro que ver estes broncos do costume a mal tratar quem lhes tenta fazer frente não é coisa nova, acontece praticamente todas as semanas. Mas ver aquele senhor de branco, habitualmente tão engomado e altivo, a ser arrastado pelo chão como se de um brinquedo se tratasse, parecendo apenas um comum mortal, é mesmo muito esquisito. Pior ainda, saber que houve companheiros de posição que esta semana conquistaram mais jardas em corrida do que ele em passe, ultrapassa mesmo os limites da imaginação mais fértil. Daí que julgue ter chegado o momento de dizer BASTA! Aos deuses não se faz isto, ouviram seus broncos? Aos eleitos estende-se uma passadeira e na humildade de quem lhes reconhece um dom superior, observa-se fazerem aquilo que só eles sabem.

Legenda da foto

Aaron Rodgers sofre um strip sack de DeMarcus Ware, que origina um safety.

Foto de Jack Dempsey / AP

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Marco Castro

Cheguei ao Futebol Americano em 2006. Estava de férias em New Bedford, estado de Massachusetts, quando perguntei a um amigo meu aqui emigrado que me explicasse as regras deste jogo. Perguntei-lhe também qual a equipa dele e como nesta matéria estava a zeros, optei por seguir o seu conselho e dar mais atenção a uns tais de Patriots. No regresso a Portugal, consumei este namoro muito graças ao NASN (mais tarde ESPN America), o canal de desporto americano que existia na TV por cabo. Lembro-me de achar "cool" esses tais de Patriots, com os seus capacetes e calças prateadas e lembro-me igualmente de começar a investigar um pouco mais sobre um certo Tom Brady. Hoje em dia sou um Patriota fanático, (aliás, criei e faço a gestão da página de Facebook Patriots Portugal www.facebook.com/patriotsportugal), coleccionador de todo o tipo de merchandising desta equipa e acima de tudo, sofredor Domingo após Domingo, em frente à televisão, colado ao Gamepass (melhor invenção do homem, depois da roda). No trabalho e entre amigos, sou um pouco visto como "lá vem este com o futebol americano só porque foi aos Estados Unidos". Vivo bem com isso. Aliás, tento explicar-lhes "há mais táctica e estratégia neste jogo, do que nas outras modalidades todas juntas" e acrescento "é um jogo espectacularmente justo". Nada os demove a eles, mas também nada me demove a mim! Razão pela qual continuarei a alimentar esta minha paixão Patriota e o sonho de um dia, assistir a um jogo em pleno Gillette Stadium (já lá estive, mas o preço dos bilhetes adiou-me a sua concretização). Se num destes dias os Patriots vencerem o 5º SuperBowl, já sabem, podem encontrar-me a festejar (provavelmente sozinho, ou talvez não) em pleno Marquês de Pombal!