Philadelphia Eagles: It’s Tebow Time!

Pedro Nuno Silva 19 de Agosto de 2015 Jogadores, NFL Comments
Tim Tebow

Philadelphia Eagles: It’s Tebow Time!

Não nos peçam para explicar o fenómeno Tim Tebow!

Não nos peçam para explicar porque é que um jogador vencedor do Heysman Trophy, 2 vezes campeão do BCS College pelos Florida Gators, com uma carreira muito aceitável nos Denver Broncos, equipa que o escolheu na 1ª ronda do draft de 2010, com vitórias épicas nos não menos épicos “Tebow times” no final de tantos jogos, incluindo o mítico passe para touchdown de Demaryus Thomas, na primeira jogada do prolongamento do jogo de playoff de 2011, frente aos Pittsburgh Steelers, nunca conseguiu se tornar mais do que uma estrela para os adeptos e a televisão.
O que faltou a Tebow para convencer John Fox, Rex Ryan, Bill Belichick e, agora, Chip Kelly que é de facto um grande jogador? Dizem os especialistas que lhe faltam “the intangibles”… Vá-se lá saber do que é que estão a falar.

Quem viu o jogo do passado domingo dos Philadelphia Eagles frente aos Indianapolis Colts, no Lincoln Financial Field, pôde testemunhar, mais uma vez, a dimensão do fenómeno Tebow e a verdadeira paixão que os adeptos, sejam eles de que franquia forem, têm pelo rapaz. E Tim Tebow teve um início de jogo muito bom, com 4 passes completos em 4 tentativas. Depois, como não podia deixar de ser, lá levou com 3 sacks. Mas o estádio ainda pôde delirar com um TD de 7 jardas em corrida do QB. E ver o estádio aplaudir Tebow de pé, no 4º período de um jogo da preseason faz-nos realmente pensar que, como dizem os americanos, “there's something about this kid…”

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Pedro Nuno Silva

Português. Duriense de nascimento. Tripeiro de coração. Minhoto por adopção. Numa palavra: nortenho. Ou seja, tinha tudo para ser um ignorante sobre futebol americano. Mas a 2 de Fevereiro de 2009 tudo mudou graças a cerca de 2 minutos de um jogo que era até aí um mistério insondável! Os culpados? Todos os jogadores dos Steelers e dos Cardinals. Mas, em particular, Ben Roethlisberger e Santonio Holmes e aquele touchdown a 30 segundos do final do jogo num equilíbrio improvável e que desafiou as leis da física e se pode colocar ao lado de um qualquer volteio do mais virtuoso bailarino do Bolshoi. A paixão pelo jogo cresceu de tal forma que hoje olho à minha volta e acho estranha tanta algazarra por causa das vitórias do F.C.Porto, da nossa seleccção ou das birras do CR7. Definitivamente tornei-me num alien em pleno coração do Alto Minho!