Top 5 Melhores Running Backs na Red Zone
Pese muitos diminuírem o tradicional papel de um running back, no ataque moderno na NFL, a verdade é que o jogo corrido continua a desempenhar um papel fulcral nos esquemas de ataque e alguns dos seus mais lídimos representantes figuram nos tops de melhores marcadores. Alguns, na red zone, transformaram-se em armas de destruição maciça, com os coordenadores a gizarem planos de jogo que exaltam as suas qualidades únicas. São jogadores que fogem do tradicional touchdown em goal-to-go, produzindo de forma consistente, quer em corrido ou como receivers, nas últimas 20 jardas.
Who are they?
5. Arian Foster, Houston Texans
Às vezes, torna-se fácil esquecer Arian Foster, sobretudo pelos recentes e cumulativos problemas físicos que o jogador tem padecido. Mas Foster é um corredor astuto, esquivo, capaz de se furtar aos tackles com graciosidade. Foster parece, muitas vezes, um gato gigantesco, fluido nos movimentos, ágil nas manobras, explosivo na aceleração, poderoso a correr contra os defesas, raramente se intimidando com os adversários. Possui um daqueles raros combos que o tornam produtivo quer como runner, quer como receiver. Desde que se tornou o principal running back da franquia, em 2010, leva 66 jogos realizados e 62 touchdowns. Isso diz tudo, certo?
4. Le’Veon Bell, Pittsburgh Steelers
Bell tomou de assalto a liga, desde a sua entrada na competição, há dois anos atrás. É prematuro aparecer num top 5? Nem por isso. Quando um jogador apresenta a rara combinação de skills que Bell tem, estamos perante um caso único. A sua temporada espectacular em 2014 aguçou o apetite para o que aí vem. O jogador, de 23 anos (6’1’’ e 244 pounds) é ágil e possui aquela rapidez lateral que o tornam esquivo e difícil de parar. Poderoso a atacar o buraco/rota, é explosivo quando encontra espaço e escapa aos tacklers. Em 2014 foram mais de 2000 jardas totais, com 11 TDs em 15 jogos. 2015 promete ser igual, mesmo que não o vejamos em acção, na semana 1, por castigo.
3. Jamaal Charles, Kansas City Chiefs
É, quando comparado a alguns dos seus pares, um running back pequeno, o que torna ainda mais surpreendente os seus feitos na red zone, onde se torna uma arma temível. Nos dois últimos anos, o back de 5’11’ e 199 pounds marcou uns abissais 33 touchdowns (21 corridos e 12 recebidos), tendo-se tornado o ponto vital em todo o esquema engendrado por Andy Reid. É previsível que, em 2015, com a entrada de Jeremy Maclin, seja menos chamado à acção, esperando-se um crescimento no até agora pobre jogo de passe, mas Charles continuará a ser uma peça fulcral no sistema ofensivo. E podem contar com ele, na red zone, como um top target.
2. Adrian Peterson, Minnesota Vikings
Mesmo perdendo 15 jogos na temporada anterior, depois de ter mimoseado o seu filho com um correctivo primitivo, Adrian Peterson permanece seguro na lista das principais ameaças na red zone, devido às suas skills únicas e à forma indómita como corre. O 6 vezes Pro Bowler marcou sempre, nas suas primeiras 7 temporadas, um mínimo de 10 TDs, transformando-o numa das populares escolhas dos viciados nas fantasy leagues. Como Viking, realizou até à data 104 jogos, apresentando um apreciável pecúlio de 91 touchdowns (86 corridos), mostrando ser a principal opção da franquia, no que respeita a scorings. A sua intensidade feroz na corrida obrigam os adversários a intrincados esquemas para pará-lo, coisa que é mais fácil escrever do que fazer. Brutal a punir os defensores, não se coíbe de furar a resistência junto da linha de scrimmage e é impossível de lidar num um-para-um. Com o potencial que os Vikings aparentam possuir, em termos de ataque, 2015 poderá reavivar memórias de 2013, quando ele ameaçou o recorde de jardas corridas numa temporada. All Day está de volta. Be afraid…
1. Marshawn Lynch, Seattle Seahawks
É irónico ver Lynch no topo da lista e, ao mesmo tempo, recordar o fatídico desenlace do último Super Bowl, com a franquia de Seattle à beira da glória da conquista de novo título, numa situação de goal-to-go e o game plan a “esquecer-se” das potencialidades do running back. O desfecho, já dissecado ad nauseum na imprensa desportiva, apontou o dedo a Pete Carroll e à opção por uma jogada de passe. Indirectamente, o que se pretendeu dizer e escrever é que, com uma “commodity” como Lynch, não usá-lo é como dar um tiro no próprio pé. Com a renovação contratual finalmente acertada, Lynch tem tudo para brilhar novamente em 2015. O seu estilo inconfundível de correr, que lhe granjeou a alcunha de Beast Mode, é elucidativo. O running back marcou sempre, nos últimos 4 anos, um mínimo de 12 TDs (máximo de carreira, obtido no ano passado, de 17), provando igualmente o seu instinto assassino na red zone. Com provadas qualidades como receiver, quando usado fora do backfield, Lynch tem ainda para se vangloriar 4 épocas consecutivas com mais de 1200 jardas corridas. Será difícil destroná-lo do 1º lugar, nos tempos mais próximos, mas será interessante ver o duelo particular com AP, em 2015.
Artigo inspirado no original de Bucky Brooks | NFL Media Analist











