AFC North: Season Preview
Bem vindos à AFC North, casa dos actuais campeões da NFL. É aqui que reside uma das mais emblemáticas rivalidades da competição, entre Baltimore Ravens e Pittsburgh Steelers. A divisão pode não ter o glamour de outras, agora mais mediáticas, nem ser tida em conta quando se tenta apurar qual das 8 divisões é a mais competitiva. Mas possui méritos próprios para entrar nessas cogitações. Nos últimos 6 anos, duas das suas equipas, pelo menos, foram apuradas para os playoffs. Em 2011, por exemplo, Bengals, Ravens e Steelers chegaram a essa fase, numa mostra evidente de qualidade. 2013 não será diferente. Os Ravens, ainda na ressaca do título, prometem lutar pela manutenção do troféu. Os Steelers atravessam uma das costumeiras fases de renovação. Os Cleveland Browns entram numa nova era (quantas vezes ouvimos isto?) e os Bengals, prenhes de juventude e entusiasmo, são sérios contendores ao título da AFC North.
Vamos lá então ver como estão artilhadas as franquias…
Baltimore Ravens
Foi uma offseason diferente, que colocou os fãs da equipa à beira dum ataque de nervos. Pelo menos, os menos ponderados. Em Baltimore reside uma máxima, que faz toda a diferença. In Ozzie we trust. O general manager da equipa, único na sua ainda curta história (de 1996 até agora) é sagaz, profundo conhecedor do mercado. Depois do título, da parada de campeões, das festas sem fim, da idolatria merecida, chegou a vez de arrumar a casa. Começou-se por Joe Flacco, um dos surpreendentes heróis da corrida ao Super Bowl, que mereceu uma renovação contratual milionária. O cap space, esse mecanismo que, de uma forma ou de outra, serve de regulador na competitividade da prova, obrigou a baixas casuísticas. Por causa de 6 milhões de dólares, Anquan Boldin foi trocado para os 49ers. Ele, o receiver mais valioso da equipa, com um peso enorme nos playoffs, instrumental para a conquista do título, sentiu na pele que ninguém é mais importante que a organização. Paul Kruger, Dannell Ellerbe, Cary Williams, Ed Reed e Bernard Pollard saíram igualmente no mercado de free agents, à procura dos big bucks que os cautelosos Ravens não estavam dispostos a dar. Reformado, preferindo sair em grande, Ray Lewis disse adeus à cidade que o acolheu desde sempre, deixando órfã da sua personalidade a equipa. Foram muitos golpes, num curto espaço de tempo, esvaziando a equipa de talento e personalidade. Mas Ozzie Newsome é, como disse acima, um espécime à parte. Vivendo na sombra, suportando o peso de enorme responsabilidade, soube aguardar pelo momento certo para corrigir as partidas, insuflando qualidade que mantém intactas as aspirações. Num golpe fortuito, os Ravens conseguiram um pass rusher temível, com a entrada de Elvis Dumervil. Para a secundária, que tinha perdido os seus safeties titulares (Pollard e Reed) chegou Michael Huff, perdido no caos de Oakland, mas possuidor de polivalência, podendo alinhar como safety ou corner. Para a linha defensiva, o imponente Chris Canty, ex-Giant. O draft trouxe também a sua dose temperada de talento, com os prováveis substitutos de Ray Lewis e Ed Reed. Matt Elam, safety e Arthur Brown, linebacker, serão os rostos futuros da franquia. E, numa daquelas escolhas habituais nos Ravens, do mercado de jogadores livres veio Daryl Smith, middle linebacker ex-Jaguars, que se pode afirmar desde logo como titular, naquela posição importante.
Onde Estão Melhores
Pass rush. Paul Kruger, agora nos Browns, era uma peça importante no esquema defensivo, com uma boa temporada de 2012. Agressivo, disruptivo, era funcional no ataque ao passe, mas algo permeável quando se tratava de defender a corrida. Em 2013, ano em que se espera o retorno de Terrell Suggs à forma que o notabilizou, antes da grave lesão, os Ravens conseguiram um reforço de peso, que transformará a forma como os adversários os enfrentarão. Por causa dum aparente atraso no envio do fax, os Broncos não conseguiram renovar o vínculo contratual com Dumervil, perdendo-o de forma quase inacreditável. Os Ravens, para além de Dumervil, acrescentaram Marcus Spears e Chris Canty, para a linha da frente da defesa, dando enorme profundidade ao depth chart.
Onde Pioraram
Alvos para Joe Flacco. Foi, considera quase toda a gente, uma asneira a não renovação com Boldin. As características quase únicas do receiver tornam-no indispensável ao ataque da equipa de Baltimore. Impressionante durante todo o ano de 2012, com particular incidência nos playoffs, não viu a sua pretensão de ganhar 6 milhões ser aceite. A confiança que Harbaugh e Newsome tinham, no resto do grupo, ajuda a perceber o lado da questão, por parte dos Ravens. Era óbvio que Dennis Pitta, o seu principal TE e 2º elemento com maior número de recepções, passaria a ser o alvo primário, peça nuclear para 2013. Mas o destino resolveu piorar o cenário, com a lesão contraída por Pitta, numa anca, durante a preseason, a impedi-lo de jogar toda a temporada. E agora? Sobra pouco. Existe Torrey Smith, a deep threat veloz e dinâmica. E Jacoby Jones, fulgurante nos playoffs, mas incapaz de ser consistente numa regular season, onde nunca conseguiu passar das 600 jardas na sua carreira. Ed Dickson assumirá agora o papel de tight end nº 1, sobrando os inexperientes Deonte Thompson, Tandon Doss, David Reed e Aaron Mellette. Vai ser um ano difícil para Flacco. As notícias mais recentes, no entanto, dão conta do interesse da equipa no veterano Brandon Stockley. Ele, antigo atleta do clube (fez parte da equipa que venceu o Super Bowl de 2000), tem um histórico de sucesso nos Colts e Broncos, podendo suprir a falta de experiência vigente na equipa.
Jogador a Acompanhar
Corey Graham, CB. Sobressaiu na caminhada do título, quando o melhor corner da equipa – Lardarius Webb – se lesionou. Nos playoffs teve o momento de glória, ao conseguir duas intercepções no jogo frente aos Broncos. Com a saída de Cary Williams, para os Eagles, é previsível a manutenção da titularidade, com o tirocínio do ano passado a poder contribuir para a elevação do seu jogo.
Veredicto
A história diz-nos que é uma tarefa hercúlea revalidar o título. Os Ravens parecem dispostos a apostar neles mesmos. Confiantes, resistiram a perda de jogadores importantes, mantendo-se competitivos. Não será um passeio, no entanto. A AFC North tem assistido ao crescimento emergente dos Bengals, a que se soma a tradicional qualidade dos Steelers. Mas estes Ravens podem fazer mossa, novamente, quando chegar a altura decisiva. Pela experiência, aposto neles para vencedores da divisão.
Cincinnati Bengals
Na continuação do trabalho encetado, desde 2010, os Bengals apostaram forte no draft, mercado prioritário para o crescimento sustentado da franquia. Com um roster repleto de gente jovem e talentosa, a preocupação primária foi dar alvos diferenciados a Andy Dalton, tentando retirar o foco da atenção das defesas de cima de AJ Green. Não foi, por isso, estranha a escolha do TE Tyler Eifert, mesmo sabendo que a equipa possui já um TE dinâmico, na figura de Jermaine Gresham. Também com skills de bom receiver, a escolha de Giovani Bernard não surpreendeu. Atleta multifacetado, o running back impressionou ao serviço de Norh Carolina, surgindo como complemento de BenJarvus Green-Ellis, mas com um nível de perigosidade superior. No mercado de free agents, os Bengals perderam Manny Lawson, o CB Nate Clemens e o safety Chris Crocker, trazendo um competidor para Dalton, com a contratação do QB Josh Johnson, e dando uma bicada no orgulho do rival Steelers, ao chegarem a acordo com o emblemático OLB James Harrison.
Onde Estão Melhores
No ataque. A aquisição de Giovani Bernard promete render juros altos, não apenas no jogo corrido. O ex-atleta de North Carolina é versátil e dinâmico, verdadeira ameaça mesmo fora do backfield (no último ano no College conseguiu 47 recepções). A sua junção a BenJarvus Green-Ellis dá maior segurança ao jogo corrido, para além de poderem funcionar como um tandem perfeito, dadas as características distintas de ambos. Do draft chegou igualmente o elogiado TE Tyler Eifert, uma arma poderosa para o ataque aéreo. Eifert, juntamente com Jermaine Gresham, o valoroso tight end residente no roster, podem emular o sucesso do uso de dois TEs, à boa maneira dos Patriots. Com AJ Green a ser o alvo prioritário.
Onde Pioraram
Não é um caso de piorar, mas de não melhorar. A péssima temporada de Rey Maualuga, o middle linebacker, fazia antever uma mudança drástica nessa posição crucial. Aparentemente, Marvin Lewis tem outras ideias, mantendo a confiança em Maualuga. Talvez a entrada do veterano James Harrison possa ajudar a elevar o jogo do companheiro que joga no interior, mas estar à espera disso é apostar alto num golpe de sorte.
Jogador a Acompanhar
Pelos motivos indicados acima, Giovani Bernard, running back, e Tyler Eifert, tight end. Os recentes drafts dos Bengals elevaram a fasquia, no quesito qualidade, esperando-se que estes dois rookies consigam, de imediato, ter impacto positivo no ataque. Bernard está destinado a ser o rosto futuro do jogo corrido, com a sua rapidez e solidez a dar armas à equipa que, até agora, não possuía. A aquisição de Eifert tem a mesma importância, dando mais um alvo a Dalton e retirando atenções de cima de AJ Green. Os Bengals ainda se debatem com a procura dum WR2, mas a existência de Gresham, habitualmente mortífero na red zone, e agora de Eifert, pode colmatar essa lacuna. Mantenham igualmente um olho no DE Margun Hunt, antiga estrela do lançamento do disco da Estónia, agora apostado numa carreira profissional como jogador de futebol americano.
Veredicto
Duas épocas consecutivas com idas aos playoffs, três vezes nos últimos quatro anos, numa evidente mostra de maturidade e capacidade. Os Bengals já não são a equipa anárquica e problemática de outrora, antes a evidência da capacidade regenerativa da NFL, capaz de transformar, de um ano para o outro, qualquer franquia. Repleta de talento jovem, os Bengals já não se mostram saciados com meras idas aos playoffs, ameaçando colocar fim à hegemonia na divisão, até agora repartida entre Ravens e Steelers. Para isso precisam de pouco. Andy Dalton tem sido, pese as críticas regulares, eficaz na regular season…mas desastroso nos jogos a eliminar. Num ano que servirá de tira-teimas, contem com estes Bengals para um braço-de-ferro até final com os seus rivais. Nova ida aos playoffs é o meu prognóstico, mas sem o conforto do factor casa, perdendo a divisão para os Ravens.
Cleveland Browns
Enésima reestruturação nos Browns, na tentativa de fuga à mediocridade. Não foi apenas mais uma operação de cosmética, mas sim uma completa revolução, num corte radical com o passado recente. Começou na equipa técnica, agora com Rob Chudzinski como head coach, ele que já tinha passado pela franquia, como coordenador. Para o lado ofensivo da equipa, uma escolha consensual, na aposta dem Norv Turner. O técnico, caído em desgraça em San Diego, é visto como uma das mais válidas mentes na coordenação ofensiva. Não poupando esforços, para coordenador defensivo, a escolha recaiu em Ray Horton, um nome ventilado durante a offseason como tendo capacidade para mais altos voos. O coordenador, com um excelente trabalho em Arizona, terá à sua disposição um lote abrangente de qualidade. A offseason, na escolha de jogadores, foi frenética. Dos Raiders veio o underrated DT Desmond Bryant. Com o anel reluzente de campeão no dedo, chegou o OLB Paul Kruger, fazendo companhia a outro reforço, o OLB Quentin Groves. Para o ataque, mais um nome pouco entusiasmante, mas com talento de sobra. O WR Davone Bess é um dos melhores slot receivers da liga, aumentando substancialmente o talento na unidade. O draft complementou todo este esforço, com mais um OLB a chegar. Barkevious Mingo é aposta de futuro, mostrando claramente que a ordem principal na defesa será o ataque sistemático ao QB opositor. O pass rush mereceu atenção total nas aquisições. A equipa perdeu o fiável kicker Phil Dawson, o returner Joshua Cribbs, o TE Ben Watson e o veterano CB Sheldon Brown.
Onde Estão Melhores
Outside linebacker. Esta era fácil. Se adicionarmos James Harrison (mesmo que constitua uma aposta de risco, pela idade e histórico de lesões), Quentin Groves (que jogou em Arizona, sob o comando de Ray Horton) e o draftado Barkevious Mingo, um dos pass rushers mais sonantes a vir do College ao que existia – nomeadamente Jabaal Sheard – , temos uma unidade que pode ser fortíssima. Com Paul Kruger, com um ano de 2012 excelente nos Ravens, Ray Horton deve ser um homem imensamente feliz, na transição para o esquema de 3-4. Tem qualidade, profundidade e skills para criar um grupo que seja um terror, tanto para o passe como para a corrida.
Onde Pioraram
Safety e Wide Receiver. Não são áreas onde se possa colocar o contexto de “pioraram”. Mas ambas as unidades podiam ter sido amplamente melhoradas. O grupo de safeties perdeu Usama Young, dispensado em Abril, registando apenas a entrada de um rookie, escolha de sexto round. Jamoris Slaughter, que está em reabilitação duma lesão, tentará ganhar o posto, para fazer companhia a TJ Ward, o garante de confiança na zona mais recuada do terreno.
Na unidade de wide receiver, que era deficitária em qualidade, a chegada de Davone Bess constituiu uma boa notícia, mas a perda de Josh Gordon, castigado por 4 jogos, foi um rude golpe, que limitará as opções, restringidas a Travis Benjamin, David Nelson e Greg Little.
Jogador a Acompanhar
Jordan Cameron, TE. É o nome mais aventado, nos vários sites e blogues que se dedicam a antevisões, como o do jogador que terá um breakout year. O ano de 2012, 2º dele na NFL, mostrou alguma utilidade no jogo aéreo, com 20 recepções, 226 jardas e 1 TD. Com a chegada de Chudzinski e Norv Turner, e a provável implementação do jogo aéreo mais agressivo, a envergadura física de Cameron (6,5 pés) pode torná-lo numa arma mortífera, especialmente na red zone. Com Josh Gordon castigado, aumenta a importância em tornar Cameron num alvo regular.
Veredicto
É uma das franquias com quem simpatizo, mas torna-se difícil assistir, ano após ano, ao desperdício de alguns jogadores de elite (o LT Joe Thomas, o CB Joe Haden), minados pela mediocridade e caos em que a organização, habitualmente, mergulha. Com uma média de apenas 4,6 vitórias nos últimos 5 anos, o que se pode esperar destes Browns, numa divisão que continua competitiva? Num ano que se assume de importância vital para Brandon Weeden (o QB não foi draftado por este corpo técnico), agora com a competição interna de Jason Campbell, aguarda-se um incremento do jogo de passe (mesmo com as dúvidas reinantes nos receivers), enquanto a defesa aumenta as possibilidades de sucesso. Acredito nuns Browns mais competitivos e sólidos, com uma Schedule relativamente amigável, podendo finalmente chegar a uma percentagem de 50% de vitórias, o que se revelaria um sucesso e lançaria a ponte para os anos vindouros.
Pittsburgh Steelers
A temporada de 2012, com aquele amargo de ficarem afastados dos playoffs, foi o denominador comum na offseason, norteando os esforços da equipa para unir o útil ao agradável: reestruturar/rejuvenescer, mantendo na mesma os índices competitivos, na luta pelo topo da divisão. A equipa viu partir Rashad Mendenhall, Mike Wallace e uma série de veteranos, como Willie Cólon, Ryan Mundy, James Harrison e Max Starks. A aposta clara no draft, em detrimento do mercado de free agents (de onde chegaram Bruce Gradkowski e William Gay), mostra uma estratégia de médio/longo prazo. Jogadores como La’Veon Bell, Jarvis Jones, Shamarko Thomas e Landry Jones podem vir a ser o futuro da franquia, desde que incorporem a mística única da franquia.
Onde Estão Melhores
Safety. Partindo do princípio que Troy Polamalu está recuperado dos problemas físicos que deterioraram o seu jogo (o próprio afirmou “best shape since his days at USC”), pode ser formado um tandem excelente, com os Steelers a conseguirem um verdadeiro roubo, obtendo Shamarko Thomas no round 4 do último draft. O rookie, a quem auguram um futuro promissor, poderá aprender com Polamalu e Ryan Clark as manhas do jogo, maturando sem a necessidade de entrar de imediato em acção. Polamalu, no seu melhor, é um game-changer, com enorme talento, podendo ser o mentor perfeito para Thomas.
This is a two-fold improvement. 1. Troy Polamalu, after missing nine games last season with various ailments, reportedly is in his “best shape since his days at USC.” And 2. Pittsburgh stole Shamarko Thomas in Round 4 of the draft, and the rookie provides the roster with exciting depth behind (for now) Ryan Clark at free safety. The Polamalu news should be particularly exciting for the Steelers, given how badly this defense has struggled to replace him when he’s out of the lineup. At his best, Polamalu is a game-changer and a singular talent, capable of disrupting even the best offenses with his devil-may-care approach. Having him on the field completely alters the dynamic of the defensive unit.
Onde Pioraram
Linha ofensiva. Parece fina. Demasiado fina para proteger devidamente Ben Roethlisberger. As perdas de Max Starks e Willie Colon podem ser significativas. Quanto ao resto, retirando o sempre excelente Maurkice Poncey, resta rezar para que elevem o seu jogo. Estão nesta situação, sobretudo, Mike Adams, profunda desilusão em 2012 e com uma offseason atribulada (esfaqueado num assalto) e Marcus Gilbert, que regressa de lesão.
Jogador a Acompanhar
Antonio Brown e La’Veon Bell. Ambos terão a árdua tarefa de substituir nomes importantes, nos últimos tempos. António Brown parece o substituto natural de Mike Wallace, agora no sol de Miami. Brown, com produção apreciável nos dois últimos anos (1100 jardas em 2011 e 787 no ano passado) tem quase as mesmas características de Wallace, fazendo da rapidez a principal arma. Tem tudo para se tornar o melhor amigo, dentro de campo, de Big Ben. Bell, por sua vez, foi draftado para ser o rosto do jogo corrido, encerrado o capítulo Mendenhall em Pittsburgh, recolocando a equipa nos trilhos. O anémico jogo corrido, em 2012, deverá sofrer um boost com a chegada do rookie, relegando Jonathan Dwyer e Isaac Redman para papéis secundários. Depois do primeiro jogo da pré-temporada, outro nome merece ser citado: Markus Wheaton. O jogador, curiosamente apenas com uma recepção no jogo, mostrou um dinamismo e maturidade que o podem tornar parte importante no ataque.
Veredicto
Os Steelers parecem estar em baixa de rendimento. E, se nos detivermos na época passada, este raciocínio parece corroborado. De 6-3, a equipa de Pittsburgh perdeu 5 dos últimos 6 jogos, alguns (Bengals e Chargers) com intercepções nos últimos instantes, provocados por Roethlisberger. Mas se existe algo que a NFL nos ensinou é a resiliência como imagem de marca nos Steelers. A offseason não trouxe grandes motivos de regozijo, mas a defesa continua a ter aquela imagem de marca de dureza, com alguns playmakers que podem manter os patamares competitivos. E, já que falei acima de Roethlisberger, ele próprio é um factor diferenciador na busca do sucesso. Com um estilo único, o QB tem qualidade e capacidade suficientes para manter a equipa a lutar, par-a-par com Bengals e Ravens. Apesar disso, vejo-os em 3º na divisão, com imensas dificuldades para fazerem os playoffs.