AFC South: Season Preview

Paulo Pereira 8 de Agosto de 2013 AFC South, Equipas NFL, NFL Comments
AFC South

AFC South: Season Preview

A AFC South atravessa uma mudança de fundo, com a divisão a ver-se órfã, em 2011, da sua grande figura da última década. Peyton Manning modificou totalmente a correlação de forças, levando os Colts a uma supremacia evidente, alicerçada em grande parte no seu imenso talento. Com a sua saída, abriu-se um leque de oportunidade para os rivais. Até então, o domínio da franquia de Indianápolis era beliscado, em parte, pelos Jaguars, que conseguiam de quando em vez medir forças num plano de igualdade. A saída de Peyton coincidiu com o crescimento sustentado dos Texans, a mais nova franquia da NFL. A equipa de Houston soube dotar o roster de talento, na maioria das posições, para vencer os dois últimos títulos da divisão. Com Manning, os Colts tinham vencido 7 das últimas 8 temporadas, incluindo um Super Bowl. O que se pensava que iria ser uma longa travessia do deserto, por parte dos Colts, pode afinal ser um interregno curto. Andrew Luck, um dos mais mediáticos rookies dos últimos anos, liderou a equipa a um surpreendente 11-5, que valeu uma ida aos playoffs, chegando a ameaçar o reinado recente dos Texans.

E este ano, como vai ser? Aparentemente, será uma corrida a dois, com os Colts abertamente a questionarem o domínio dos Texans. Os Titans, há quatro anos sem playoffs, apostaram forte na offseason, trazendo alguns nomes interessantes para a equipa. O outro contendor ainda se debate com dúvidas existenciais na posição de quarterback. A nova era, agora iniciada com Gus Bradley, não deverá levar a equipa a combater os rivais de igual para igual.

Houston Texans

Duplamente vencedores do título de divisão, em 2011 e 2012, os Houston Texans sentem que é a altura de conseguir algo mais. O sonho, acalentado durante anos, de irem aos playoffs e de vencerem a AFC South, não é bastante agora para satisfazer a ambição crescente. Mais do que o título, o que os fãs da equipa de Houston querem é vitórias. Nos playoffs, se possível correspondendo a uma corrida ao Super Bowl. A equipa continua a parecer sólida e competitiva, em quase todos os sectores. A offseason obedeceu a esse sentimento, sem a necessidade urgente de adquirir jogadores mediáticos. As aquisições limitaram-se a dar profundidade a sectores, procurando criar mais competitividade na luta pela titularidade. A equipa perdeu o safety Glover Quin, substituindo-o por Ed Reed, o veterano safety dos Ravens. O OLB Connor Barqin deixou a cidade, tal como o WR Kevin Walter. Para colmatar as perdas, a aposta foi claramente no draft, injectando sangue novo e talento, numa tentativa de rejuvenescimento, que visa dotar a equipa de condições para continuar a vencer no médio prazo.

Onde Estão Melhores

Wide receiver. Kevin Walter deixou uma média anual de 46,5 recepções, assumindo as funções de WR2, numa equipa polarizada pela presença de André Johnson. Walter, pese ser um profissional competente, é um daqueles jogadores que passa abaixo do radar da maioria das pessoas. A sua saída não provocou qualquer mossa, rapidamente substituída pelo talento natural de Clemson, o WR DeAndre Hopkins. Os Texans andam ávidos em busca dum receiver que consiga emular o jogo de Johnson, no flanco oposto. As apostas em Devier Posey e Keshawn Martin, em 2012, não surtiram efeito. Hopkins parece ter o necessário para atrair a atenção das defesas, impedindo o foco destas apenas em André Johnson. Com 18 touchdowns na sua última época em Clemson, velocidade razoável e uma boa leitura de rotas, o jovem parece destinado a brilhar. O upgrade, teoricamente, é evidente.

Onde Pioraram

Safety, mas de forma pouco evidente. Se, num dos pratos da balança, colocarmos o capital de experiencia de Ed Reed, comparando-o com o de Glover Quin, o ex-Raven vencerá o duelo. Por isso, a aposta dos Texans em Reed parece ter sido acertada. Certo? Nem por isso. O peso da idade não deve ser um factor desvalorizado, nesta situação. Ed Reed ainda recupera, aos 36 anos, duma recente operação à anca. A sua potencial ausência, nos jogos iniciais, obrigará os Texans a colocarem o rookie DJ Sweringer no seu lugar. Este, tal como o outro safety titular, Danieal Manning, é bem melhor a jogar na box, do que actuando fora dessa zona restrita, onde Glover Quin se evidenciava.

Jogador a Acompanhar

Whitney Mercilus, OLB. Mercilus foi escolhido, em 2012, devido às suas qualidade de pass rusher. No seu ano de estreia, jogando de forma intermitente, Mercilus conseguiu 6 sacks, aproveitando devidamente os minutos de jogo. Com Connor Barwin de saída, é expectável que o tempo de jogo de Mercilus aumenta de forma significativa. E, com isso, o número de sacks pode aproximar-se dos dois dígitos.

Veredicto

10 anos. Foi esse o tempo que a franquia demorou a conquistar o respeito de adeptos, na NFL. Uma década que os levou a vencer a divisão e a irem aos playoffs. Lá, curiosamente, os Texans obtiveram vitórias, no wild card weekend, sobre os Bengals, claudicando de seguida no divisional round. Este ano é esperado um passo em frente, com uma ida à final de conferência. 2012 assistiu a um reforço dessa ideia. Tanto o ataque como a defesa fizeram parte do top-10 da liga, com a regular season a terminar com um apreciável recorde de 12-4. Se os rookies adquiridos – nomeadamente DeAndre Hopkins – forem tudo o sonhado, estes Texans podem ter uma palavra a dizer na AFC. Para mim, os prováveis vencedores de divisão, outra vez. Se conseguido o factor casa, no divisional round, contém com eles na final da AFC.

Indianapolis Colts

Offseason trabalhosa, com a clara tentativa de tornar o roster mais forte, numa luta sem quartel para recuperar terreno na AFC. O ano de 2012 foi uma agradável surpresa para todos aqueles – e eram muitos – que julgavam que a transição, no pós-Manning, levaria a franquia a bater no fundo. Pelo contrário, a aposta em Luck foi ganha. As capacidades do rookie foram usadas sabiamente por Bruce Arians, no seu vertical ataque aéreo, camuflando debilidades em vários sectores. Confundindo-se com o percurso da equipa, a perda momentânea de Chuck Pagano, numa guerra particular contra a doença, levou a equipa a aumentar os níveis motivacionais. Para 2013, o trabalho de reconstrução manteve-se activo, com a chegada de muitas caras novas. Destaques para a solidificação da OL, numa medida que tende a proteger Luck, à chegada de Ahmad Bradshaw, que trás experiência a um grupo de running backs jovem e de Darrius Heyward-Bey, que até hoje nunca viveu para as expectativas geradas pela sua escolha num 1º round do draft. A secundária, um dos sectores mais castigados em 2012, mereceu reforços. O CB Greg Toler e o S LaRon Landry ajudarão a minimizar estragos. Nas saídas, um adeus sentido a Dwight Freeney, um dos rostos mais conhecidos e respeitados da franquia, nos últimos anos.

Onde Estão Melhores

A linha ofensiva. Escolha óbvia. 41 sacks cedidos em 2012 obrigaram a uma intervenção de fundo na OL, procurando proteger devidamente o seu melhor activo, Andrew Luck, enquanto se melhora igualmente o 22º lugar no rushing attack. Os Colts foram ousados, não se intimidando em gastar os big bucks no RT Gosder Cherilus (ex-Lions) e o OG Donald Thomas (ex-Patriot). Jogadores versáteis, trazem experiência para o interior da linha, numa procura de solidificação que deverá melhorar consideravelmente a OL. A aquisição do RB Ahmad Bradshaw também terá efeitos benéficos na linha, dadas as capacidades de Bradshaw como blocker (considerado um dos melhores da liga, nessa função).

Onde Pioraram

Outside linebacker. A perda de Dwight Freeney e o esquema de 3-4 obrigavam os Colts a fazer um esforço adicional para ter um pass rush agressivo. Nada disso se passou. A escolha de Bjoern Werner, um recruit cheio de potencial, parece não se encaixar no esquema. Werner, sem grande background de futebol americano, é mais interventivo em downs de passe, num esquema de 4-3. O mais próximo que os Colts têm dum pass rusher é Erik Walden, a que pagaram 16 milhões para mudar dos Packers (onde nunca foi produtivo) para os Colts.

Jogador a Acompanhar

Coby Fleener, TE. Fleener pode ser o principal beneficiário da reunião com Pep Hamilton, o novo coordenador ofensivo. Quando juntos em Stanford, em 2011, Fleener obteve 19,6 jardas por recepção e marcou 10 TDs. Depois de ter conseguido 26 recepções, na sua época de estreia na NFL, prevê-se um incremento na sua produção.

Veredicto

Estes Colts são para ser tidos em conta? Alguns dirão que sim, face à excelente réplica em 2012. Eu sou ainda algo céptico. Das 11 vitórias em 2012, apenas 3 foram sobre equipas que fizeram, posteriormente, os playoffs. A sua defesa foi 26ª, em jardas permitidas. Isto são factores a serem tidos em conta, numa previsão para 2013. É um facto que Luck tem agora mais armas à disposição, com as chegadas de Ahmad Bradshaw e Darrius Heyward-Bey e que a previsível adopção dum jogo de ataque mais conservador, agora que Bruce Arians saiu para Arizona, levará a menos erros e turnovers. Mas estes Colts, que o GM Ryan Grigson tem sabido manter competitivos, estão atrás dos Texans, sendo previsível uma regressão face a 2012. Segundo lugar na divisão, embrulhados na luta pela 5ª e 6ª seed na AFC.

Jacksonville Jaguars

Novo head coach – o ex-coordenador defensivo dos Seahawks, Gus Bradley – e nova equipa de coordenadores, numa clara tentativa de mudar o destino da franquia. Perdendo, na offseason, alguns veteranos, a equipa de Jacksonville conseguiu, na free agency e no draft, trazer mais qualidade para o roster. No entanto, permanece activa a questão central? É Blaine Gabbert o franchise quarterback? Pelo que ele mostrou, até agora, não. E um não categórico. Gabbert entra pressionado em 2013, tendo que mostrar obrigatoriamente muito mais para continuar a merecer a confiança técnica. Num roster que tem vivido, nos últimos tempos, à sombra do talento de Maurice Jones-Drew, o draft trouxe uma fornada de potencial inquestionável, sobretudo para a defesa. Para a secundária, um dos mais empolgantes atletas do College, Johnathan Cyprien, safety que tem tudo para singrar no competitivo mundo da NFL. A ele junta-se Dwayne Gratz, cornerback, Josh Evans, outro safety, o excelente left tackle de Texas A&M, Luke Joeckel e dois velocistas impressionantes, o WR Ace Sanders (provavelmente usado nos retornos) e Denard Robinson.

Onde Estão Melhores

A secundária. É uma escolha polémica. Os Jaguars perderam o CB Aaron Ross, o CB Derek Cox e o S Dawan Landry. Juntos, o trio corresponde a 37 titularidades, em 2012. Esse capital de experiência foi perdido na free agency, com as melhores ofertas a sobreporem-se à vontade da equipa de Jacksonville. Mas então ficaram melhores, perguntará o atento leitor? No plano teórico, sim. A opção pela juventude e talento, made in draft, pode ser a âncora na secundária, para tempos vindouros. Os Jaguars conseguiram Johnathan Cyprien, um safety que mereceu rasgados elogios, de todos os quadrantes. No mesmo patamar de competência atribuída, veio o CB Dwayne Gratz. Como adição importante, na free agency, os corners Alan Ball e Marcus Trufant. A unidade parece agora mais profunda e dinâmica, mesmo que tenha que suportar os previsíveis erros dos iniciantes.

Onde Pioraram

O pass rush. A defesa já tinha levado um valente murro, quando Daryl Smith, o líder nos tackles, sofreu uma lesão antes do início da regular season, em 2012. Nunca conseguindo regressar 100% são, o seu contributo não foi o mesmo, penalizando um sector que terminou com apenas 20 sacks. Se isso era motivo de preocupação, não pareceu, dado que os Jaguars fizeram muito pouco para resolver a situação, continuando a depositar esperanças em Tuson Alualu, Jason Babin e André Branch, que tiveram temporadas frustrantes.

Jogador a Acompanhar

Denard Robinson, faz-tudo. Foi um dos mais electrizantes jogadores do College, nos 3 últimos anos. Quarterback em Michigan, era no jogo corrido que entusiasmava as multidões, pelo seu estilo repentista e veloz. Com algumas deficiências no passe, terá oportunidade de fazer parte do roster noutras posições. O seu dinamismo e atleticismo fazem os Jaguars querem aproveitar as capacidades, tendo-o catalogado como…running back. O estilo físico, algo franzino para a posição, fazem duvidar do acerto da decisão, mas é previsível que Robinson seja usado no backfield, em esquemas mais elaborados, similares aos usados pelos Vikings com Percy Harvin e os Packers com Randall Cobb. Denard Robinson poderá também ser útil nos retornos e vale claramente a pena mantê-lo debaixo de olho.

Veredicto

30º lugar no ataque, em 2012. 29º na defesa. Os Jaguars têm todas as possibilidades para melhorarem, de forma significativa, o registo anterior. O recorde de 2-14, que mostrou que a franquia bateu no fundo, será gradualmente melhorado. A aposta num novo técnico, com excelente trabalho nos Seahawks, irá permitir explorar o capital de experiência de alguns jogadores. Mas, sinceramente, enquanto não for decidida de forma clara a questão central do quarterback, dificilmente os Jaguars conseguirão ser contendores na divisão. Acredito numa melhoria significativa, expressa num aumento de vitórias, até às 5/6 em 2013.

Tennessee Titans

É mais uma equipa que se debate com a dúvida existencial em redor do seu QB. Será Jake Locker o franchise esperado? Os Tennessee Titans não ficaram reféns desta questão, antes procurando fortalecer áreas que lhes permitam ser mais competitivos e oferecendo maior segurança a Locker, para que este possa explanar o seu jogo. A principal obsessão na offseason foi melhorar a linha ofensiva, procurando matar dois coelhos com uma só cajadada. Não só a intenção era óbvia, de manter resguardado Locker para que este, de forma menos pressionada, pudesse fluir o seu jogo, mas procurava também ajudar CJ. CJ, ou Chris Johnson, tem um potencial tremendo, como demonstra a magnífica temporada acima das 2000 jardas já efectuada (jardas totais), mas em retrocesso nos dois últimos anos. Ao trazerem Andy Levitre e draftando Chance Warmack, dois guards poderosos, a ajuda que faltava a CJ, abrindo rotas e bloqueando de forma efectiva, aparece agora, com o running back finalmente com condições para explanar o jogo. Dos Jets veio, como backup, Shonn Greene, que aliviará o peso das corridas, permitindo que CJ se mantenha “fresco” durante a regular season. O reforço na secundária foi igualmente notório, com as entradas dos safeties Bernard Pollard, ex-Raven e George Wilson. No draft, para além de Warmack, produto made in Alabama, veio o talentoso receiver Justin Hunter.

Onde Estão Melhores

Linha ofensiva. O upgrade sofrido nas posições de guard não pode ainda ser medido. As entradas de Andy levitre, ex-Bills, e do rookie de Alabama, Chance Warmack, terão um impacto imediato, solidificando não só o pass protection, mas sobretudo porque impulsionarão o jogo corrido. A pessoa mais feliz no roster, neste momento, deve ser o RB Chris Johnson, vindo de temporada deprimente. A mera presença de dois jogadores excelentes como run blockers, permitirá ganhos substanciais em jardas para o jogo corrido. Uma das críticas apontadas, no ano passado, era a falta de bloqueios convenientes, que permitissem explorar as capacidades de CJ. Isso, agora, foi consertado. O potencial parece ser imenso, dado que os backups Rob Turner e Chris Spencer têm igualmente competência para manterem momentaneamente o nível

Onde Pioraram

Tight end. Hoje em dia, o TE é uma arma no ataque. A contratação de Delanie Walker até é positiva. Ele consegue, como demonstrou nos 49ers, fazer uma série de coisas no campo, contribuindo nas recepções e como blocker. Mas nunca foi um problema, para as defesas opostas, no passing game. Incorpora-se bem no ataque, mas sem poder ser considerado um elemento desequilibrador. E é aí que perde claramente para Jared Cook, que saiu para os Rams. Walker teve, nos dois últimos anos, 40 recepções no total. Cook, só em 2012, obteve 44. Num jogo de passe que viveu incomodado pelas dificuldades de Jake Locker, Cook foi sempre uma arma fiável. Walker não tem essa dimensão.

Jogador a Acompanhar

Kendall Wright, WR. Um dos mais elogiados receivers do College, a vir do draft de 2012, teve um início na NFL complicado, por motivos alheios à sua qualidade. O jogo de passe, nos Titans, vive as dores de crescimento de ter o inexperiente Locker na função de quarterback. Mesmo assim, sobretudo no final da temporada, Wright conseguiu mostrar a excelência do seu jogo. Este ano, já com o tirocínio feito, mais magro e musculado, poderá ter o breakout year que muitos prognosticam. A concorrência de Nate Washington, Kenny Britt e do rookie Justin Hunter, obrigam-no a trabalho aturado na preseason. Mas a sua qualidade é inquestionável e poderá transformar-se no alvo prioritário no ataque.

Veredicto

Independentemente das melhorias verificadas, tudo se resumirá, em 2013, a uma simples questão. Conseguirá Jake Locker elevar o seu jogo? No seu primeiro ano como titular, as estatísticas mostram 10 TDs e 11 INTs. Numa temporada feita de altos e baixos, com as pequenas mazelas físicas a terem um peso acrescido na irregularidade exibicional, essa intermitência impediu os Titans de fazerem melhor do que o 6-10 final. Numa análise fria, não há muita diferença entre este roster e o dos Colts…se esquecermos a posição de QB. Acredito que este, mais sereno e experiente, com um ano de aprendizagem em cima, consiga ser mais efectivo. Se a essa previsível subida de forma se juntar o jogo corrido, os Titans podem ser um sério contendor na divisão. Acredito numa temporada com 8 a 9 vitórias, lançando as bases para que, no futuro próximo, regressem à ribalta.

About The Author

Paulo Pereira

O meu epitáfio, um dia mais tarde, poderá dizer: “aqui jaz Paulo Pereira, junkie em futebol americano”. A realidade é mesmo essa. Sou viciado. Renascido em 2008, quando por mero acaso apanhei o Super Bowl dos Steelers/Cardinals, fiz um reset em [quase] todos os meus dogmas. Aquele desporto estranho, jogado de capacete, entranhou-se no meu ADN, assumindo-se como parte integrante da minha personalidade. Adepto dos Vikings por gostar, simplesmente, de jogadores que desafiam os limites. Brett Favre entra nessa categoria: A de MITO.