AFC West: Season Preview
Não é preciso ter o dom da adivinhação, nem ser versado em futurologia, para se (tentar) prever o comportamento de uma equipa, divisão ou conferência. Basta juntar uma série de ingredientes, usar o raciocínio comum e voilá, num ápice, temos uma análise feita. A que se segue não pretende ser exaustiva. Nem isso, nesta fase, era possível. Com os training camps prestes a começarem, cada roster comporta um número abissal de jogadores. Serão cerca de 90, em cada caso, lutando desesperadamente pela possibilidade de, quando a temporada se iniciar, fazerem parte do lote restrito de eleitos. Haverá surpresas. É um dos dogmas da competição. Algum miúdo, geralmente undrafted, conseguirá surpreender, numa das habituais feel good stories.
A AFC West tem, à partida, um favorito incontestável. Os Denver Broncos são, assumidamente, candidatos ao trono de melhor equipa da NFL. Eram, igualmente, no ano transacto, com a temporada a encerrar com aquele travo amargo de frustração que significa uma oportunidade de ouro desperdiçada. A NFL pode ser cruel. Comparo-a a uma mulher de enorme beleza e atributos físicos invejáveis, mas tremendamente caprichosa. Bastou um erro, apenas um, para a campanha dos Broncos se encerrar, sem honra nem glória. Aquele passe desesperado de Joe Flacco, que voou quase 70 jardas, ainda hoje assombra as gentes sedeadas no Mile High. Bastava o safety Rahim Moore não ter cometido um erro primário, deixando Jacoby Jones isolado, e talvez estivéssemos agora a congratular a visão estratégica de John Elway e a resiliência de Peyton Manning. Os Broncos partem claramente à frente de qualquer rival de divisão. Mantiveram a estrutura estável, com alguma entradas cirúrgicas e poucas saídas (nessas entra a rocambolesca história do fax de Dumervill), exalando um poder e qualidade ao alcance de poucos.
Denver Broncos
Offseason competente, com algumas contratações sonantes e outras, menos mediáticas, mas que dão profundidade ao roster. A contratação de Wes Welker dominou as manchetes, reforçando um sector onde já residem Eric Decker e Demaryius Thomas. Para a linha ofensiva, onde o LT Ryan Clady beneficiou de renovação milionária de contrato, chegou o versátil guard Louis Vazquez, raptado aos rivais Chargers. A saída do DT Justin Bannan foi compensada pela contratação, na free agency, do NT Terrance Knighton. Ainda a merecer destaque, reforçando o causticado sector da secundária, chegou o CB Dominique Rodgers-Cromartie. Nas saídas, a única que provoca mossa foi a do DE/OLB Elvis Dumervil, agora nos Ravens. O RB Willis McGahee foi dispensado, provocando alguma surpresa mediática, num movimento compreensível do ponto de vista financeiro…e desportivo. McGahee teve uma lesão devastadora, no ano passado, tendo sido substituído de forma competente quer por Knowshon Moreno, quer pelo rookie Ronnie Hillman. Do draft veio, este ano, Montee Ball, um jogador dinâmico e explosivo, que revitalizará o jogo corrido.
Onde Estão Melhores
Wide receiver. A saída de Brandon Stockley, veterano de inúmeras batalhas e atleta brioso, foi devidamente compensada pela entrada de Wes Welker, ex-Patriot. Não existe nenhum jogador na NFL que, desde 2007, tenha tantas recepções quanto Welker. São 672, num trabalho profícuo, conseguindo váriaz vezes romper a barreira das 100 recepções/ano. A sua entrada provocará pesadelos aos coordenadores defensivos contrários. Como parar uma máquina de ataque devidamente oleada e mecanizada, que tem ao leme Peyton Manning e armas como Eric Decker, usado amiúde no slot, e Demaryius Thomas, a deep threat da equipa? É difícil encontrar uma equipa que consiga rivalizar, na unidade de WR, com os Broncos.
Onde Pioraram
Não há volta a dar. A saída de Elvis Dumervil pode ter repercussões no pass rush da equipa. É certo que Von Miller é um nome que inspira terror nas linhas ofensivas, mas a presença na equipa de Dumervil impedia que as atenções contrárias se focalizassem apenas em Miller. Agora, como será? A inesperada perda obrigou a equipa a agir, na procura duma solução. Ela veio da própria divisão, com a chegada de Shaun Phillips, um linebacker com skills de pass rusher, vindo dos Chargers. Será suficiente para substituir os 11 sacks de Dumervil conseguiu, em 2012? Do draft veio uma promessa. Quanterus Smith é um prospect com óptima avaliação, mas ainda incipiente para estas andanças. No final, fica a ideia que Shaun Phillips é um mero prémio de consolação, no seguimento da perda de Dumervil.
Jogador a Acompanhar
Nate Irving, LB. No esquema 4-3, a posição de middle linebacker é de extrema importância. Os Broncos parecem dispostos a arriscar num jogador que tem, no total da sua carreira, 17 tackles, 13 dos quais feitos no ano passado. Parece pouco, mas Irving deve ter feito o suficiente para ganhar a posição a Joe Mays e conquistar a confiança dos treinadores. Veremos os desenvolvimentos.
Veredicto
Os Broncos estão no modo Super Bowl-or-bust. A janela de oportunidade não durará para sempre, com a idade de Manning a não permitir sonhar com conquistas no médio/longo prazo. A equipa foi construída a pensar no presente e está preparada para qualquer contingência. Significa isso o quê? Que, mesmo numa divisão onde os rivais – sobretudo os Chiefs – se reforçaram, os Broncos conquistarão, com maior ou menor dificuldade, o título. Provavelmente, conseguirão, nessa caminhada, uma das duas primeiras seeds, que lhes dará factor caseiro nos playoffs. Depois, é uma questão de oportunidade e de evitar erros. Mas a candidatura ao Super Bowl parece legítima, salvaguardadas lesões em jogadores nucleares (leia-se Peyton Manning e o pescoço operado 3 vezes).
Kansas City Chiefs
Depois dos 2-14 da época passada, parece que uma nova era chegou à cidade. A contratação do experiente Andy Reid veio revitalizar a franquia que, não há muito tempo, era a vencedora de divisão. Os Chiefs são, se destrinçarmos o roster, lugar a lugar, uma equipa com imenso talento. O dínamo da mudança pode ser o facelift que a franquia sofreu, com novo general manager e o referido head coach, que trouxe com ele o séquito habitual. Os Chiefs terão novos coordenadores e, mais importante, jogadores seleccionados para as posições consideradas deficitárias. Foi uma offseason frenética, que terminou com nota francamente positiva. A franquia terá, desde logo, novo quarterback. A chegada de Alex Smith é um upgrade à anterior situação, onde pontificava Matt Cassel. Para armas para o novo QB (não esquecer que a equipa possui já o talentoso Dwayne Bowe e um dos melhores RBs da liga, Jamaal Charles), chegaram Donnie Avery (provavelmente lutará pela posição de WR2 com Jon Baldwin) e o underrated TE Anthony Fasano. A defesa foi um sector amplamente beneficiado, nas aquisições. Perdeu o CB Javier Arenas, mas viu chegar Dunta Robinson (ex-Falcons) e Sean Smith (ex-Dolphins), que se juntam a Brandon Flowers, um dos melhores cornerbacks da competição. Procurando não descurar nada, Andy Reid foi criterioso nos alvos a atacar. Ao caos dos Jets foi buscar o DE Mike DeVito e, no draft, aproveitou a 2ª pick para trazer um elemento âncora para a linha ofensiva. O OT Eric Fischer, para além de parecer NFL ready, pode jogar como RT, permitindo a manutenção do LT Branden Albert. Do draft, destaques para o TE Travis Kelce e o RB Knile Davis.
Onde Estão Melhores
Quarterback. Mesmo que Alex Smith tarde a libertar-se do rótulo de game manager, a sua contratação permite à equipa sonhar. Alex Smith é sólido, como demonstrou nos dois últimos anos nos 49ers, quando finalmente a equipa conseguiu estabilizar. Boa leitura de jogo, que se reflecte no elevado rating (61,3 passes completos em 2011 e 70,2 em 2012), permitem adivinhar que ele será efectivo e eficiente, no ambiente correcto, que Andy Reid saberá criar. Será interessante verificar a evolução de Smith, sobretudo pela presença, como consultor, de Chris Ault, ele que é um dos gurus da pistol offense. Os Chiefs, tendo um legítimo candidato a franchise QB, escolheram um confiável backup, na figura de Chase Daniels (anteriormente nos Saints), tendo ainda dois jovens para desenvolver. Ricky Stanzy, escolhido no draft de 2012 e Tyler Bray, este ano.
Onde Pioraram
É difícil escolher alguma posição. Uma equipa que termina a temporada com apenas 2 vitórias e 14 derrotas, dificilmente piorará, no ano seguinte, numa determinada posição. Talvez se possa questionar a profundidade na unidade de linebackers interiores onde, para além do excelente Derrick Johnson, pouco mais há a destacar. Mas, conforme disse, a equipa sofreu uma radical transformação, de ponta a ponta, parecendo efectivamente melhor, em qualquer unidade.
Jogador a Acompanhar
Travis Kelce, TE. Cada vez mais em voga, no moderno jogo de ataque, os TÊS aumentaram de importância. Os Chiefs não descuraram a posição, elegendo na free agency Anthony Fasano e trazendo, do draft, Kelce. Pese algumas red flags, Kelce parece talhado para o sucesso. Num ataque que explorará a West Coast Offense, a capacidade física de Kelce pode ser um factor que lhe permitirá alguma visibilidade. A acompanhar, igualmente, Knile Davis, backup de Jamaal Charles no jogo corrido.
Veredicto
Quase todas as temporadas assistimos ao mesmo. Uma equipa que, depois de uma temporada desastrosa, recupera de forma quase milagrosa para atingir os playoffs. Em 2012 esse papel foi encarnado pelos Colts. Quem será a Cinderela em 2013? Os Chiefs são sérios candidatos. Uma secundária de luxo (Dunta Robinson, Sean Smith, DRC, Eric Berry), um jogo corrido poderoso, um QB competente e uma OL que destila solidez. Pode não chegar para os playoffs, mas acredito numa época com um mínimo de 7 vitórias.
Oakland Raiders
Al Davis tem enorme mérito na criação duma marca quase universalmente reconhecida. Mas, nos seus últimos anos de vida, o desvario do decano dono dos Raiders conduziu a franquia a uma situação quase catastrófica. Os Raiders estão, literalmente, num buraco de proporções gigantescas. E, para sair dele, terão que penar. A missão do GM Reggie McKenzie é espinhosa. Desde um cap space elevado, obrigando desde 2012 a desfazer-se de atletas de valor, passando pela ausência de picks no draft (só a trade por Carson Palmer custou duas picks de primeiro round), os Raiders têm feito a sua travessia do deserto, que continuará este ano. McKenzie foi obrigado a contratar atletas de low profile, daqueles quase desconhecidos, procurando tapar os inúmeros buracos no roster. À espera de dias melhores (que puderão chegar em 2014, quando os Raiders estão desafogados no cap space, podendo fazer mossa no mercado de free agency), os Raiders viram partir Carson Palmer (para os Cardinals), Mike Goodson (RB que foi para os Jets), Darrius Heyward-Bey (WR que assinou pelos Colts), o TE Brandon Meyers (que, após excelente época, está agora nos Giants), o DT Desmond Bryant (a excelente temporada valeu-lhe um contrato com os Browns), o S Michael Huff (Ravens), OLB Phillip Wheeler (Dolphins), DE Matt Sahugnessy e o DT Ruchard Seymour. Todos, ou quase todos, vítimas colaterais da pouca margem de manobra dos Raiders, no cap space. Posto isto, o que fizeram os Raiders, para remendar tantas partidas?
Onde Estão Melhores
Na secundária. A contratação do filho pródigo Charles Woodson é uma mais-valia, pese a idade do mesmo. A chegada do CB Tracy Porter permitirá um acréscimo de experiência, solidificando uma unidade onde apenas ficou o safety Tyvon Branch. Do draft veio a grande esperança, o CB DJ Hayden. De destacar também as chegadas de Usama Young e Mike Jenkins, jogadores com vários anos de profissionais e que, pela polivalência, podem desempenhar vários papéis. Sem grandes possibilidades, Reggie McKenzie conseguiu dotar a secundária de talento, traquejo alguma qualidade.
Onde Pioraram
Duas posições, quanto a mim. Quarterback e Wide Receiver. Matt Flynn é uma incógnita, apenas com dois jogos como titular (ambos excelentes) e uma passagem falhada pelos Seahawks, suplantado por Russell Wilson. A depth chart na posição não é animadora, com o rookie Tyler Wilson e o desconcertante Terrelle Pryor a serem as outras opções. Perder a veterania e o capital de experiência de Carson Palmer, se é positivo do ponto de vista financeiro, pode ser catastrófico no campo desportivo. Na posição de wide receiver, Darrius Heyward-Bey, mesmo nunca tendo vivido para as expectativas que a sua escolha num 1º round criou, é um atleta que conseguiu 105 recepções, nas duas últimas temporadas, com a sua velocidade a criar desequilíbrios nas defesas adversárias. A unidade tem agora Denarius Moore, que passa mais tempo lesionado do que no campo, Jacoby Ford, Juron Criner e Rod Streater. Uma quantidade de nomes sem qualquer tipo de prova dada, a que se junta Joshua Cribbs, antigo ídolo da torcida dos Browns. É um grupo que não provoca qualquer entusiasmo, mas é igualmente a prova viva do que é possível fazer, com a actual situação dos Raiders.
Jogador a Acompanhar
Rod Streater, WR. Ou qualquer outro. É essa a dimensão do estado dos Raiders. Salvo raríssimas excepções (Tyvon Branch e Darren McFadden), todos os lugares estão em aberto, sem um titular indiscutível. Podem surgir vários breakout players. Streater é um dos candidatos. Jogador explosivo, com enorme velocidade, foi uma das agradáveis surpresas dos Raiders, em 2012. De undrafted rookie até à titularidade foi um caminho árduo, com o jovem a terminar com 39 recepções e alguns bons momentos.
Veredicto
A única coisa que os Raiders necessitam, em doses suplementares, é paciência. Dos fãs mas, sobretudo, do filho de Al Davis, actual dono da equipa. A franquia terá, em 2013, novo ano repleto de dificuldades e derrotas. Mas, mais do que resultados, o que deve pesar na avaliação é o trabalho feito, em condições difíceis, numa tentativa de reerguer a equipa. Isso, parece-me, está a ser conseguido, com a resolução de vários contratos ruinosos para o clube e com drafts mais ponderados e ajustados à realidade vivida. Seria um retrocesso se, com novo ano negativo, a opção fosse despedir McKenzie e o head coach Dennis Allen. 2014 sim, deverá servir de barómetro, para se efectuar uma avaliação consistente e justa. Será o ano em que a equipa, liberta dos problemas que a afligiram, pode perseguir alguns nomes importantes no mercado de free agents e, finalmente, ter um draft com a maioria dos picks intactas. Julgo que o que escrevi diz tudo quanto ao que é expectável dos Raiders, em 2013. O roster tem mais talento do que em 2012, alguns jogadores nucleares (Tyvon Branch, Darren McFadden, Lamarr Houston), mas está a anos-luz dos Broncos e dos outros contendores de divisão. O que é expectável? Uma campanha similar à do ano passado, com o número de vitórias a andar entre as 4 (as conseguidas em 2012) e as 6.
San Diego Chargers
Durante anos, sob o comando de Norv Turner, os Chargers eram os donos incontestados da divisão. A equipa, no entanto, falhou sempre no capítulo decisivo, incapaz de se tornar contender, fraquejando nas alturas decisivas. 2012 foi o fim de um ciclo. Os Chargers, como os conhecemos, entraram noutro capítulo. A renovação trouxe um novo treinador (Mike McCoy, ex-coordenador ofensivo dos Broncos), ambicioso e que conhece bem a divisão e os seus rivais. Bastará isso para encurtar a distância que os separa dos Broncos? Não me parece. Mesmo com um corpo técnico competente (para além de McCoy, chegaram à cidade Ken Whisehunt, como OC e John Pagano, como DC), a equipa não conseguiu reunir a quantidade de talento que o rival possui. No ataque, será provavelmente a última oportunidade que Philip Rivers terá de inverter a curva descendente na sua carreira. O quarterback, que já foi líder na NFL em jardas passadas e rating, mantém a fama de gunslinger, mas tem vindo a cometer demasiados erros. A responsabilidade da posição e o défice de playmakers têm obrigado Rivers a vestir a pele de salvador da pátria, em quase todos os jogos. Os resultados não são famosos. O grande momento na offseason veio no draft, com os Chargers a conseguirem 3 nomes apetecíveis, com as 3 primeiras picks. O RT DJ Fluker, produto made in Alabama, é um daqueles jogadores que não engana, sólido e eficaz. A chegada de Manti Te’o promete ser produtiva, num corpo de linebackers que viu partir os consagrados Takeo Spikes e Shaun Phillips. Para o ataque, a escolha do WR Keenan Allen mereceu rasgados elogios. O jogador pode formar uma parelha de sucesso com Vincent Brown ou Danario Alexander, aproveitando os passes de Rivers. Na free agency, a escolha do RB Danny Woodhead foi cirúrgica, na tentativa de revitalizar o jogo corrido, totalmente anémico no ano passado, com Ryan Matthews a debater-se com constantes mazelas físicas.
Onde Estão Melhores
Na linha ofensiva. A OL cedeu 49 sacks, em 2012. A perda de Louis Vazquez, o único elemento decente, fez temer o pior. Mas os Chargers souberam agir. Do draft veio DJ Fluker e da free agency chegou Max Starks. Os dois postos de OT devem ter novos donos, com Fluker a ser dominante na direita e Starks a mostrar eficiência na esquerda. É uma posição que merece uma placa, do género “work in progress”, mas apresenta alguma profundidade (Rich Ohrnberger, King Dunlap, David Molk), podendo fazer mais e melhor do que em 2012.
Onde Pioraram
As saídas dos DTs Aubrayo Franklin e António Garay deixaram a unidade muito “fina”. No esquema de 3-4 usado, a linha da frente aparenta poder corresponder às expectativas, com Cam Thomas a ficar no centro, coadjuvado pelas escolhas recentes no draft, Corey Liuget e Kendall Reyes. O problema é a profundidade. Quem são os backups? Quem, em caso de lesão de um destes três, pode assumir a maioria dos snaps, sem existir decréscimo de produção? Falta uma alternativa consistente para a posição de NT e um substituto confiável para as pontas. Não parece que Jarius Wright possa ser esse homem.
Jogador a Acompanhar
Marcus Gilchrist, S. Foi, nos dois últimos anos, uma espécie de faz-tudo na secundária, desde cornerback até safety. A posição no roster actual coloca-o, de forma definitiva, como safety, ao lado do fantástico Eric Weddle. A presença de Weddle pode ajudar a aumentar o contributo de Gilchrist, tanto na corrida como na defesa ao passe. Mantenham um olho também em Keenan Allen, um talento nato que pode ser o principal beneficiário dos passes de Rivers.
Veredicto
Gostei da escolha de Mike McCoy, que soube coordenar o ataque dos Broncos, ajustando-o à presença de Tim Tebow e, depois, de Peyton Manning. A grande questão é saber que Rivers teremos, em 2013. Um Phillip Rivers consistente permitirá manter as aspirações aos playoffs, até final. Se, ao invés, os erros se acumularem, teremos nova decepcionante temporada em San Diego. Acredito que, de uma forma ou de outra, os Chargers se manterão à tona, lutando desesperadamente pelas seeds 5 e 6 na AFC, terminando com 7/8 vitórias, mas lançando bases para que no futuro próximo a franquia seja novamente dominante.