NFL Draft 2015 – The Day After Washington Redskins
Escolhas
- Brandon Scherff (OT)
- Preston Smith (DE)
- Matt Jones (RB)
- Jamison Crowder (WR)
- Arie Kouandjio (OG)
- Martrell Spaight (ILB)
- Kyshoen Jarrett (SS)
- Tevin Mitchell (CB)
- Evan Spencer (WR)
- Austin Reiter (C)
Melhor Pick
Depois da saída de Orakpo na free agency, era necessário adicionar talento ao pass rush da equipa. Os Skins podiam – e se calhar deviam – ter feito isso no round 1, mas souberam depois contornar a necessidade, descobrindo um jogador que mereceu comentários elogiosos duma profusão de scouts, desde Janeiro. Pode ser uma pérola, se bem que tenha que efectuar a transição de DE para OLB, onde provavelmente será colocado a jogar.
Pick Questionável
Brandon Scherff era um dos meus jogadores predilectos, neste draft, mas a sua escolha na posição 5, quando por escolher se encontrava Leonard Williams, parece ser um movimento questionável. Em defesa de McCloughan, um offensive tackle era uma das carências detectadas, e colocar Scherff do lado oposto ao de Trent Williams permitirá, em primeira instância, solidificar a OL e, depois, preparar uma eventual partida de Trent, num futuro próximo. Mas, mesmo assim, gastar uma pick tão elevada num jogador que no próximo ano jogará como right tackle, parece um desperdício. A escolha de Matt Jones, running back dos Gators escolhido no 3º round, soa também a um luxo dispensável. Não só porque, na altura, existiam jogadores com melhor pedigree, como pelo facto de os Redskins terem um backfield repleto de jogadores. Qual o sentido de adicionar outro?
Steal do Draft
Arie Kouandijo, guard de Alabama, descoberto no 4º round, é uma óptima relação qualidade/preço. Jogador duro, instrumental na ajuda ao jogo corrido na equipa de Nick Saban, poderá ser um forte contribuidor desde o 1º dia, se bem que o posto de LG pareça ter dono certo, na figura de Shawn Lauvao. O irmão, Cyrus, que também jogou em Alabama, é jogador dos Bills.
A escolha de Martrell Spaight, ILB, deve ter feito a equipa técnica soltar um suspiro de alívio. Era imperioso ter um linebacker interior, agressivo contra a corrida, e capaz de cair em coverage, sempre que necessário. Spaight provou em Arkansas que pode ser esse jogador. E descobri-lo no 5º round é um prémio excelente para a equipa.
Análise Final
No 1º draft de Scot McCloughan como general manager, as expectativas não foram defraudadas. A franquia entrava neste apetecível mercado com algumas carências, sobretudo a nível de secundária, onde um safety seria bem vindo, mesmo após a aposta no free agent Dashon Goldson. O safety veio, tarde e a más horas (6º round), mas mostrou uma das facetas que eram apontadas ao regressado general manager: a sua capacidade inata para descobrir talento. Kyshon Jarrett é novo, produtivo, físico e pode ser uma adição tremenda. No computo geral o draft dos Redskins foi o exemplo desta escolha: sólido, profissional, competente, descobrindo qualidade em todos os rounds.