NFL Draft 2015 – The Day After Washington Redskins

Paulo Pereira 5 de Maio de 2015 Draft, NFL Comments
Washington Redskins draft picks Foto de AP Photo/Alex Brandon

NFL Draft 2015 – The Day After Washington Redskins

Escolhas

 

  • Brandon Scherff (OT)
  • Preston Smith (DE)
  • Matt Jones (RB)
  • Jamison Crowder (WR)
  • Arie Kouandjio (OG)
  • Martrell Spaight (ILB)
  • Kyshoen Jarrett (SS)
  • Tevin Mitchell (CB)
  • Evan Spencer (WR)
  • Austin Reiter (C)

 

Melhor Pick

Depois da saída de Orakpo na free agency, era necessário adicionar talento ao pass rush da equipa. Os Skins podiam – e se calhar deviam – ter feito isso no round 1, mas souberam depois contornar a necessidade, descobrindo um jogador que mereceu comentários elogiosos duma profusão de scouts, desde Janeiro. Pode ser uma pérola, se bem que tenha que efectuar a transição de DE para OLB, onde provavelmente será colocado a jogar.

Pick Questionável

Brandon Scherff era um dos meus jogadores predilectos, neste draft, mas a sua escolha na posição 5, quando por escolher se encontrava Leonard Williams, parece ser um movimento questionável. Em defesa de McCloughan, um offensive tackle era uma das carências detectadas, e colocar Scherff do lado oposto ao de Trent Williams permitirá, em primeira instância, solidificar a OL e, depois, preparar uma eventual partida de Trent, num futuro próximo. Mas, mesmo assim, gastar uma pick tão elevada num jogador que no próximo ano jogará como right tackle, parece um desperdício. A escolha de Matt Jones, running back dos Gators escolhido no 3º round, soa também a um luxo dispensável. Não só porque, na altura, existiam jogadores com melhor pedigree, como pelo facto de os Redskins terem um backfield repleto de jogadores. Qual o sentido de adicionar outro?

Steal do Draft

Arie Kouandijo, guard de Alabama, descoberto no 4º round, é uma óptima relação qualidade/preço. Jogador duro, instrumental na ajuda ao jogo corrido na equipa de Nick Saban, poderá ser um forte contribuidor desde o 1º dia, se bem que o posto de LG pareça ter dono certo, na figura de Shawn Lauvao. O irmão, Cyrus, que também jogou em Alabama, é jogador dos Bills.

A escolha de Martrell Spaight, ILB, deve ter feito a equipa técnica soltar um suspiro de alívio. Era imperioso ter um linebacker interior, agressivo contra a corrida, e capaz de cair em coverage, sempre que necessário. Spaight provou em Arkansas que pode ser esse jogador. E descobri-lo no 5º round é um prémio excelente para a equipa.

Análise Final

No 1º draft de Scot McCloughan como general manager, as expectativas não foram defraudadas. A franquia entrava neste apetecível mercado com algumas carências, sobretudo a nível de secundária, onde um safety seria bem vindo, mesmo após a aposta no free agent Dashon Goldson. O safety veio, tarde e a más horas (6º round), mas mostrou uma das facetas que eram apontadas ao regressado general manager: a sua capacidade inata para descobrir talento. Kyshon Jarrett é novo, produtivo, físico e pode ser uma adição tremenda. No computo geral o draft dos Redskins foi o exemplo desta escolha: sólido, profissional, competente, descobrindo qualidade em todos os rounds.

Nota Final [de 0 a 10]

7

About The Author

Paulo Pereira

O meu epitáfio, um dia mais tarde, poderá dizer: “aqui jaz Paulo Pereira, junkie em futebol americano”. A realidade é mesmo essa. Sou viciado. Renascido em 2008, quando por mero acaso apanhei o Super Bowl dos Steelers/Cardinals, fiz um reset em [quase] todos os meus dogmas. Aquele desporto estranho, jogado de capacete, entranhou-se no meu ADN, assumindo-se como parte integrante da minha personalidade. Adepto dos Vikings por gostar, simplesmente, de jogadores que desafiam os limites. Brett Favre entra nessa categoria: A de MITO.