NFL Draft 2015 Wish List 5

Paulo Pereira 30 de Abril de 2015 Draft, NFL Comments
NFL Draft 2015

NFL Draft 2015 Wish List 5

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Pittsburgh Steelers

Maior necessidade: Outside linebacker
Outras: S, CB, TE

Soa quase como uma ironia, dado que os Steelers construíram a sua história recente em redor da coesão da sua defesa e, em particular, do intimidante grupo de linebackers. Mas a equipa, que não necessitava de linebackers, agora precisa. E muito, após ter despachado nas duas últimas offseasons Jason Worilds e LaMarr Woodley. A free agency estava vedada a qualquer incursão, devido aos problemas com o cap space e, assim, o draft surge como solução de recurso última. James Harrison continuará a dar o seu contributo, mas aos 36 anos é um jogador rotacional e a outra opção existente, Jarvis Jones, tem sido uma desilusão nos dois anos que leva de NFL. Escolhendo na posição 22, é possível que um dos grandes nomes presentes no draft caia para o colo da equipa, sobretudo porque alguns dos prospects – Randy Gregory e Shane Ray – apresentaram alguns recentes problemas off-the-field. Nos outros rounds, é chegada a hora de dar armas à secundária e encontrar uma alternativa a Heath Miller para TE.

San Diego Chargers

Maior necessidade: Outside linebacker
Outras: WR, G, DL

O novo regime que chegou à cidade, em 2013, na figura de Tom Telesco – GM – e Mike McCoy – head coach – tem feito um trabalho competente…mas exaustivo. É como curar aos poucos um paciente com inúmeras feridas expostas. Em primeiro lugar, restauraram a confiança de Phillip Rivers, que rapidamente mostrou a sua qualidade, enquanto se solidificava a sua OL. Depois, no ano seguinte, foi a vez da secundária merecer retoques, com a chegada de Brandon Flowers e a escolha de Jason Verrett no draft a contribuírem para resolver a questão. Agora, é chegada a altura de dotar a DL de agressividade. Nos dois últimos anos, os Chargers apenas obtiveram 61 sacks. Em 32 jogos, vegetando nos últimos lugares da NFL nesse quesito, apenas suplantados na mediocridade pelos Raiders e Falcons. Melvin Ingram, escolha de 2012 no 1º round, tem vivido sob o espectro de lesões, raramente contribuindo para atacar os quarterbacks contrários. Num draft em que existem pass rushers com qualidade insuspeita, essa deverá ser a prioridade nº 1 da equipa de San Diego. Depois, é a altura de arranjar um novo alvo para Rivers e dotar a OL de alguma profundidade.

S.Francisco 49ers

Maior necessidade: Cornerback
Outras: G, DL, ILB

Alguns poderão torcer o nariz à maior necessidade, questionando o porquê de não ser um ILB, depois do abalo sísmico que a franquia sofreu com as reformas prematuras de Patrick Willis e Chris Borland. A posição de ILB é tida como não merecedora duma pick de 1º round, mas é certo que a equipa irá ter que abordar essa necessidade no draft. Mas, primeiro, a secundária terá que merecer a máxima atenção. Em 2013 os 49ers deixaram sair os então titulares Carlos Rogers e Tarell Brown, promovendo Chris Culliver e Perrish Cox, que acabaram por sair este ano. A contratação na free agency de Shareece Wright não resolve os problemas prementes, e tudo aponta para que a equipa gaste, pelo 3º ano consecutivo, uma pick de 1º round num defensive back, depois de Eric Reid (2013) e Jimmie Ward (2014). Mas tudo se pode alterar, se Justin Smith também se retirar, obrigando a um desesperado esforço de introdução de talento no front seven.

Seattle Seahawks

Maior necessidade: Offensive line
Outras: WR, CB

É difícil eleger uma prioridade num roster repleto de talento e aparentemente imune a saídas. Uma das posições que dominava o tópico de conversas sobre as necessidades, era a de wide receivers, dado que o grupo ao dispor de Pete Carroll era mediano. Mas a surpreendente aquisição de Jimmy Graham, vindo de New Orleans, alterou essa premissa, num upgrade gigantesco ao fornecer um alvo difícil de defender a Russell Wilson. Mesmo assim, a lesão (torn ACL) DE Paul Richardson, pode levar à aquisição de mais um elemento para o grupo, enquanto se espera que Kevin Norwood, mas não é expectável que isso aconteça nos rounds 1, 2 ou 3. Os Seahawks possuem 5 escolhas no round 4 e 5 e, provavelmente, será sensato dotar a unidade de alguma depth, com uma dessas picks.
Mas será a OL a merecer a maior dose de atenção. O jogo corrido, verdadeiro mantra na franquia, continuará a ter Marshawn Lynch, mas este precisa duma linha ofensiva colaborante. Max Unger saiu, no negócio de Jimmy Graham, e James Carpenter foi para os Jets, criando um vazio que necessita de reparos. O problema é que os Seahawks não possuem pick no round 1 (dada aos Saints) e apenas escolhem no 2º dia, no posto 63. O cenário ideal era ver alguém como Cameron Erving ou AJ Cann resvalar para essa altura. Depois, a secundária, a tão afamada Legion of Boom. Jeremy Lane ainda recupera da brutal lesão no Super Bowl e Byron Maxwell foi para os Eagles. Chegou Cary Williams, que até venceu um SB nos Ravens, mas seria sensato trazer mais alguém para ser desenvolvido. E nesse campo, Carroll dá cartas, como comprova o fantástico trabalho feito com Maxwell (escolha do 6º round em 2011) e Richard Sherman (5º round no mesmo ano).

St.Louis Rams

Maior necessidade: Offensive line
Outras: CB, LB, QB

Parece que o destino dos Rams é a perseguição eterna de offensive linemen. A equipa cortou laços com duas desilusões – Jake Long e Scott Wells – e tem agora Greg Robinson como left tackle, coadjuvado do lado esquerdo por Roger Saffold. Depois desse duo, tudo permanece uma incógnita para os restantes 3 postos. Joe Barksdale, right tackle com qualidade, pode merecer novo contrato, mas o resto não inspira qualquer confiança. Acabada a galinha dos ovos de ouro que foram as picks adicionais vindas do negócio de RG3, os Rams têm agora que viver com pouco, e algumas das 6 selecções que possuem no draft terão que ir direitinhas para a linha ofensiva. Depois, ainda haverá tempo para os habituais retoques na defesa, sendo com curiosidade que se aguarda a temporada que se inicia, com Nick Foles aos comandos do ataque. Findo o curto reinado de Sam Bradford, será Foles o franchise quarterback esperado?

Tampa Bay Buccaneers

Maior necessidade: Quarterback
Outras: T, DE, S

Os Bucs são uma daquelas equipas que podem, de um ano para o outro, dar um salto qualitativo enorme. A equipa possui talento em várias unidades, parecendo que lhes falta apenas uma peça ou outra para serem uma força considerável na NFC South. Uma delas é a posição mais importante no ataque e, com a 1ª pick do draft, os Bucs são donos e senhores do seu destino. A única dúvida em relação à escolha é se será Mariota ou Winston a vestirem a jersey (horrível, por sinal) da franquia. Escolhendo aquele que se deseja ser o franchise quarterback, os Bucs terão o resto do draft para resolver outras questões prementes. Outra dessas é a questão do left tackle, dado que Demar Dotson não parece ser o protótipo que se espera para ser uma âncora no lado esquerdo, e do lado direito a fragilidade é evidente, com Patrick Omameh e Kevin Pamphile a serem as “opções”. Existirá, a partir do 2º round, a urgência em dotar a OL de qualidade, como forma de permitir uma maturação serena do rookie que elegerem para ser QB. Se os Bucs saírem deste draft com o QB do futuro e o left tackle desejado, poderão ficar eufóricos. O sucesso é logo ao virar da esquina.

Tennessee Titans

Maior necessidade: Quarterback
Outras: T, WR, RB

É um dos momentos mais aguardados do draft e um que permanece envolvido numa incerteza que apenas cessará quando os Titans estiverem no clock. Elegerão eles um QB? Ou optarão por ceder a alguma trade, angariando mais picks para o draft? A escolha nº 2 é apetecível, com várias franquias a olharem para ela e a verem Mariota escrito em todo o lado. Os Jets e Eagles são potenciais interessados, mas abrirão os Titans mão de algo que ainda não possuem, na figura dum potencial franchise quarterback? Zach Mettenberger é apenas um projecto, com skills interessantes, mas parecendo ainda impreparado para a alta competição. Imaginemos que os Titans, acabando com a especulação, escolhem Mariota. Depois virá a necessidade de reforçar a OL, após a saída de Michael Oher (não deixa saudades) e o reforço do ataque, quer no jogo aéreo, quer no corrido, dado que a escolha de Bishop Sankey, no ano passado, ainda não convenceu.

Washington Redskins

Maior necessidade: Safety
Outras: T, ILB, CB

Scot McCloughan, o novo general manager, não herdou uma tarefa fácil. Nem isso teria piada. Uma das situações que ele se aprestou a tentar remendar foi a de safety, despachando Brandon Meriwaether e contratando Dashon Goldson. A vinda do veterano, que alguns catalogam como sendo um bust, não resolve de imediato o problema, mas a classe de safeties no draft também não abunda em talento. Não será com a pick nº 5 que virá um defensive back, e McCloughan terá um árduo trabalho em dotar o roster de profundidade, depois de anos de negligência e do desastroso negócio de RG3, que consumiu demasiadas picks importantes. Como se prevê uma corrida a receivers e pass rushers no round 1, e dado que essas são posições de alguma força nos Redskins, não é de descartar um trade down, com o movimento a permitir a obtenção de mais escolhas. Cornerback não aparenta ser uma necessidade imediata, dada a vinda de Chris Culliver, que fará par com DeAngelo Hall, mas seria previdente dotar a posição de depth, para além de David Amerson e Bashaud Breeland.

Nota: Wish list inspirada no original de Bill Barnwell, no sempre excelente site Grantland

About The Author

Paulo Pereira

O meu epitáfio, um dia mais tarde, poderá dizer: “aqui jaz Paulo Pereira, junkie em futebol americano”. A realidade é mesmo essa. Sou viciado. Renascido em 2008, quando por mero acaso apanhei o Super Bowl dos Steelers/Cardinals, fiz um reset em [quase] todos os meus dogmas. Aquele desporto estranho, jogado de capacete, entranhou-se no meu ADN, assumindo-se como parte integrante da minha personalidade. Adepto dos Vikings por gostar, simplesmente, de jogadores que desafiam os limites. Brett Favre entra nessa categoria: A de MITO.