Power Rankings 2013: A Análise Week 10

João Morão 15 de Novembro de 2013 Power Rankings Comments
Power Rankings Week 10

Power Rankings 2013: A Análise Week 10

Para quem não sabe os Power Rankings são a classificação teórica que se dá às equipas antes de a época começar. Isto é, em função de como as equipas se reforçam na Free Agency e no Draft e em função de como se comportam nos training camps e na pré-epoca, vai-se alterando o ranking da equipa, podendo ficar mais forte com reforços ou mais fraca por saídas e lesões. Depois dos Power Rankings da pré-epoca, todas as semanas se vão actualizando os Power Rankings em função das carreiras das equipas ao longo das jornadas do campeonato.

A cada três semanas vamos trazer aos leitores deste blogue as actualizações das subidas e descidas dentro dos Power Ranking. A base da nossa análise é ver como se alteram os rankings iniciais depois de uma desgastante época. No fundo é a melhor maneira de medirmos o verdadeiro sucesso que cada equipa está a ter na época. É também a melhor maneira de vermos quem se superou e quem defraudou expectativas.

1º O Grupo da Frente: Território: Paradise

Super Bowl Contenders – A invencível Armada!

Super Bowl Contenders – A invencível Armada!

Análise: Neste grupo, na frente nada de novo. Em relação à nossa última análise passadas 4 semanas, continuam intocáveis Denver e Kansas City. Mas vêm aí mudanças! Pois para quem ainda não se apercebeu são duas equipas que jogam na mesma divisão a AFC West e curiosamente à semana 10 ainda não jogaram entre elas. Mais curioso ainda, é que nossa próxima análise dos power rankings que será feita na week 13 já vamos escrever sobre dois jogos disputados entre elas. E quem sairá vitorioso? Eu quero crer que será Denver, pois apesar da ascensão vertiginosa de Kansas desde o início da temporada com uma subida de 25 lugares,

Denver continua a ser uma equipa mais forte e os Chiefs com 9 jogos fáceis até ao momento ainda não foram verdadeiramente testados.

Verdade que os Chiefs têm uma grande defesa e um bom ataque. Verdade que com Alex Smith finalmente conseguiram controlar os turnovers. Mas também Denver tem também uma muito boa defesa. Está a conseguir viver com as lesões na Offensive Line e tem em D.Thomas, E.Decker e W.Welker um corpo de wide outs muito superior ao de Kansas. Mais agora com os recentes problemas com a justiça de D.Bowe o mais importante wide receiver de Kansas que foi apanhado a conduzir com e sobre o efeito de drogas. (Nota à parte para a incomensurável e permanente cretinice desta crianças grandes que ganham milhões. Não param de nos surpreender).

Mas este é um jogo de quarterback e P. Manning não só é o melhor da liga na sua posição como é muito melhor que Alex Smith. Este factor vai ser decisivo para os jogos. Nota adicional para o papel que o muito forte front seven defensivo dos Chiefs vai desemprenhar neste jogo. Se conseguirem anular Manning, talvez Kansas tenha uma hipótese.

Também nas próximas três semanas teremos as grandes decisões na NFC, mais concretamente na NFC South e West. Os surpreendentes Carolina Phanters com 5 vitórias consecutivas e com uma subida meteórica nos rankings nas últimas semanas, vão aguardar numa poltrona dourada o desenlace dos jogos entre os Seahawks, os 49ers e os Saints que possivelmente vão definir o quadro final dos playoffs na NFC.

Os Panthers sem terem a vida fácil pois jogam esta semana com New England, têm depois dois jogos menos complicados com Miami e Tampa e podem sair claramente beneficiados se a equipa de New Orleans não se sair bem dos difíceis confrontos com as equipas da NFC West e é bem possível que isso aconteça. Primeiro porque C.Newton está em boa forma. O running game dos Panthers com D.Williams e M.Tolbert está a funcionar assim como o passing game com S.Smith e B.Lafell. Mas mais importante, têm neste momento o melhor front seven defensivo da liga. Todos estes factores a funcionar em conjunto capacitam a equipa para ganhar todos os jogos e em todos os campos, tornando-os adversários temíveis.
Outro potencial favoritos destes embates e que se tudo correr bem pode já começar a preparar os paly offs é a equipa de Seattle. Não apenas porque esta semana voltam P.Harvin, R.Okung, M.Unger e B.Giacomini 4 titulares indiscutíveis para reforçar a já muito forte equipa. Com 3 destes reforços são para a offensive line onde a equipa tem tido mais problemas. Depois têm outra vantagem, jogam em casa contra os Saints a equipa mais perigosa e fora contra os 49ers que estão a atravessar um pior momento de forma. É verdade que em muitos jogos fáceis a equipa tem facilitado e quase perdido por desleixo e turnovers infantis. Mas também é verdade que a equipa tem sempre respondido à altura e com estrela de campeão tem se salvo. Com R.Wilson em boa forma e com a melhor secundaria se ganharem os dois jogos será quase certo que ficam como 1st seed da NFC e que jogarão os playoffs em casa.

A melhor maneira de qualificar os Saints é dizer que são os Broncos da NFC. Vejo imensas similitudes entre as duas equipas. Uma boa defesa assente numa secundaria solida (J.Jones gritou esta semana aos 4 ventos: “Volta R.Rayn que está perdoado!”). Um ataque com um bom running game que tira pressão do colossal passing game com que destroem os adversários. D.Brees é elite pura e o mortífero esquadrão aéreo com comandantes os M.Colston e J.Graham é pouco saudável para qualquer defesa. Em resumo: São neste momento a equipa mais assustadora da NFL. Os Cowboys que o digam depois de terem sido atropelados esta semana. De qualquer modo creio que dificilmente serão a 1st seed da NFC, não por não serem os melhores mas porque têm muitos jogos difíceis até ao fim da regular season. Senão veja-se passada esta onda gigante que vão apanhar até à week 13, depois entre a week 14 e 16 têm dois difíceis jogos com Carolina e creio que dificilmente vão ganhar todos.

Finalmente os feridos 49ers que viram a sua recuperação ser interrompida em casa na Week 10 numa derrota frente aos Panthers. Mais importante que a derrota foi a incapacidade ofensiva demonstrada por toda a equipa. Não apenas C.Kaepernick mas todo o corpo de wide outs que jogou muito pouco. Pode ser que o anunciado retorno de M.Crabtree os traga de volta ao domínio ofensivo. Mas pode ser também que numa equipa em envelhecimento que vê a sua janela de possibilidade para ganhar um Super Bowl a fechar-se, que façam das tripas coração e que demonstrem aos restantes plebeus quem ainda é Rei na conferência.
Fechamos a análise deste grupo com as restantes equipas da AFC. Com menos história os New England Patriots que com um Brady em muito boa forma têm na week 11 (Panthers) e 12 (Denver) dois difíceis jogos que serão indiferentes pois já praticamente ganharam a sua divisão e estão quase na prática nos playoffs. Depois os inconstantes Colts e Bengals, capazes do melhor e pior em curtos espaços de tempo. A euforia em Indianápolis sofreu um enorme revés depois de na week 10 terem sido estraçalhados pelos Rams e depois de se perceber que a adaptação de T.Ricahrdson será muito mais lenta e difícil do que se pensava. Nos Bengals a lesão de G.Atkins na defesa e a falta de liderança de A.Dalton justificam os altos e baixos que um constante e produtivo AJ Green, sozinho, não tem conseguido resolver. No final creio que serão equipas de playoff, mas em modo de wild card e não para chegarem ao título final. Pois a ficar na AFC o trofeu Lombardi será repartido entre Kansas e Denver.

2º O Grupo do Meio: Território: Middle Earth

No meio pode estar a virtude. Potenciais Surpresas (Para o bem e para o mal)

No meio pode estar a virtude. Potenciais Surpresas (Para o bem e para o mal)

Análise: Deste grupo pode sair uma equipa para o Super Bowl. E essa equipa pode bem virar as contas de toda a NFC ao contrário. Essa equipa são os Lions. Apesar de estáveis nestas últimas 4 semanas o facto é que deste o início da época subiram 11 lugares nos power rankings. Facto maior é que está com 6-3 e a fazer uma campanha como há muito tempo não se via para aqueles lados. À frente de Green Bay, de Minesota e de Chicago. Com as estrelas C.Johnson e N.Suh a um bom nível, a verdadeira estrela tem sido M.Stanford a jogar de modo muito consistente e a ganhar jogos. Creio mesmo que este tipo de performance do quarterback numa equipa mais mediática já o teria endeusado. Mas como a “Rust City” é pouco atractiva nas manchetes, lá se vão sucedendo as grandes exibições sem muito alarido. Deste facto os maiores beneficiários têm sido os próprios Lions, longe do spot light com passos firmes e um final de temporada fácil, pode ser que a história da tartaruga se repita, e que quando se der por eles o vencedor seja o mais inesperado.

Em Green Bay reside uma das maiores desilusões da época. A lesão de A.Rodgers deitou tudo a perder. Numa equipa que já praticamente não tinha receivers por lesões, acrescentou-se ainda J.Finley para fechar a lista. É o exemplo clássico de uma equipa ultrapassada pelas contingências que não domina e entretanto anuncia-se a volta de M.Flynn à equipa. Numa época perdida pode ser que alguma coisa que se salve, nem que seja a carreira de uma quarterback perante a sua ultima oportunidade. Quem parece que não aquece, nem arrefece são os Bears. Praticamente a ocupar a mesma posição deste do inico da época, semana apôs semana nada muda, alguns bons jogos intercalados por más exibições. Têm em B.Marshall e A.Jeffery um desaproveitado corpo de elite de receivers que vive na inconsistência de J.Cutler. Curioso foi ver durante a curta lesão de Cutler o excelente desempenho do experiente J.McCown. Se calhar convinha a M.Trestman arriscar um pouco mais e mexer com a equipa, pois a sete semanas do fim da época regular parece uma equipa mais perto de desiludir do que de surpreender.
Mas vamos às potenciais surpresas e wild card contenderes que vivem neste grupo do meio: Primeiro os Chargers. Com P.Rivers a um bom nível têm ganho jogos com regularidade e têm vendido caras as derrotas contra equipas difíceis. É um misto de experiência (D.Woodhead e o próprio Rivers) e de muita juventude e talento E.Royal, K.Dunlap, entre muitos outros. Mas especialmente K.Allen que pode efectivamente vir a ser considerado o rookie do ano. O final de época difícil com jogo contra Denver e Kansas City vai determinar efectivamente a estaleca desta equipa e vai ajudar-nos a perceber se são ou não material de playoff. No mesmo patamar que os Chargers coloco os Cardinals mas num roster com menor talento. Podem aproveitar as falhas de São Francisco e ter acesso ao wild card. Têm defesa para isso e os dois últimos jogos da temporada contra os Seahawks e 49ers fazem com que o seu destino dependa apenas deles. De qualquer modo vai ser quase impossível, mas para uma equipa em clara subida de forma e que desde o início do ano ascendeu 16 (!) degraus nos power rankings, não há impossíveis.

Quem diria no início da temporada que os Jets subiam 15 lugares e que efectivamente estavam a lutar para o aceso ao playoffs? Quem diria que o R.Ryan por esta altura ia andar mais inchado que um peixe balão assustado? Incrível, não é? Com um registo positivo de 5-4 e vitórias sobre equipas como os Patriots todas as expectativas foram superadas. Numa equipa que precisava da estabilidade que os próprios treinadores não davam a lesão de M.Sanchez caiu como uma bênção. Sem poderem inventar tiveram que lançar o verde G.Smith às feras e mesmo tremeluzente lá se vai safando. Mas melhor que isso é que esta paz e estabilidade ajudou a fazer sobressair o que existe de melhor naquela equipa que é a defesa. M.Wilkerson já ouviram falar? Tem uns braços longos e pegajosos como um polvo e não há quarterback que lhe fuja. Impressionante!
Depois as desilusões: A NFC LEAST. Perdão! NFC East. Nivelada por baixo onde os inconstantes Cowboys sempre poluídos pela ingerência de J.Jones que teima em ser mais mediático que os jogadores continuam a não ter sucesso nem consistência. Os Eagles de C.Kelly nos seus altos e baixos tiveram também a bênção da lesão de M.Vick que está a ser soberbamente aproveitada por N.Foles. Uma subida de 9 lugares nos power rankings e o melhor futebol da divisão como cartão-de-visita anunciam uma presença possivelmente efémera nos playoffs. Mas no entanto uma presença.

Da equipa desestruturada dos Ravens apenas o acentuar da desilusão e os constantes trabolhões na tabela dos rankings. Aposto que este ano acabam no grupo de baixo. Assim como uma nota para os over-achivers Browns. Subiram 5 pontos nos power rankings e mesmo sem a sua maior vedeta e com os muitos problemas de lesões, continuam a não jogar mal. Mais importante é que está a conseguir manter uma dinâmica competitiva com uma equipa muito jovem e explosiva enquanto conseguiram reforçar em muito a sua posição no draft de 2014. Se forem bem-sucedidos nas escolhas podem a partir do ano que vem começar a montar uma equipa para dar cartas nos próximos anos.

3º O Grupo de Trás: Território: The Wastelands

Renegados à procura da terra prometida

Renegados à procura da terra prometida

Análise: Chegou a altura de começar a dizer mal e por isso vamos reduzir as nossas análises. A partir daqui para baixo são equipas que desiludiram e que já não têm qualquer possibilidade de chegar ao Super Bowl ou equipas que apenas confirmaram fraquezas anunciadas. Os Titans donos de uma boa defesa e que chegaram a prometer alguma coisa perderam a semana passada com os Jaguars. Tudo Dito! Os Rams sem Bradford e com rookies inconsistentes não são mais que uma montanha russa de péssimos e óptimos resultados. Já não vão a lado nenhum este ano com um registo de 4-6 mas com C. Long, R.Quinn e J.Cook no roster podem ganhar em qualquer lado e baralhar as contas dos outros. Nota para Zac Stacy outro potencial candidato a rookie do ano.

NY Giants e Redskins com E.Manning e RGIII em crise são sombras do que fizeram o ano passado. Apesar das recentes melhorias em ambas as equipas que as fizeram subir nos power rankings entre as semanas 6 e 10.Por muito que melhorem, pouco podem fazer para salvar a época. Se os Giants têm o mau hábito de acordar tarde todos os anos (ainda que esta ano acordaram tarde demais), os Redskins deixaram-se envolver na voragem mediática à volta da lesão e do retorno de RGIII sem sequer se preparem para uma gradual adaptação do quarterback à competição. Com esta má gestão todos perderam. RGIII que foi lançado às feras antes de tempo e da pior maneira e a equipa que não estava preparada para esta versão em sub-rendimento do quarterback. Este facto aliado a erros de casting na defesa justifica uma época que tem sido penosa para Washington e que nos recorda permanentemente a nós que seguimos este fenómeno que neste jogo com a mesma rapidez que se ascende ao estrelado também se cai em desgraça e aqui para mim só existe um responsável: M.Shanahan pela sua péssima gestão da equipa.
Dos Bills e Raiders pouco a dizer. Melhor que o que se esperava e dentro da normalidade se conseguirem capitalizar esta época para começar a construir a próxima. Bom Trabalho. Dos Steelers sobressai o caso bicudo de um B.Roethlisberger a querer dar uma de P.Manning a quando da saída para Broncos e a virar-se contra M.Tomlin que foi que o projectou como jogador. Tudo feio. Muito feio! Em casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. Verdade que as muitas lesões arrasaram a equipa, mas já 2012 tinha sido um ano mau e 2013 está a ser pior. É necessário um reality check para os lados de Pittsburgh e eu vou tentar ajudar: Alô Steelers! Vocês estão velhos, rezingões, gastos e a viver à custa de memórias passadas! Wake Up Call e renovem a equipa. Até para o ano! Ou então contratem o Ed Reed, sempre é mais um que já não joga nada a dizer mal mas ao menos vai ser Hall of Famer.

Finalmente os Dolphins. Depois de todas as críticas da pré-epoca… Depois de terem conseguido responder a essas criticas e terem conseguido fazerem um muito bom inicio de época… Dão um monumental tiro no pé com a história do bully R.Incognito vs o sensível J.Martin. Parabéns! Conseguiram rebentar com uma época que prometia, a um nível de serem considerados piores que os Jets. Ao pé desta história o R.Cooper parece um menino de coro. No final, este como muitos casos bombásticos na NFL, todos sabemos como vai acabar: Cheio de derrotados, humilhados e vencidos. Parabéns outra vez por com a vossa má gestão do balneário terem destroçado uma equipa.

4º O Grupo do Fim: Território: The Killing Fields

Welcome to American Football Hell!

Welcome to American Football Hell!

Análise: Dentro do cabaz da desgraça existem duas realidades:

A primeira é a constatação da desgraça dos Falcons, Texans e Vikings que eu classificaria como Clusterfuck. Esta é a expressão usada pelos militares americanos quando tudo corre mal e o facto é que estas tres equipas que se anunciavam poderosas e pertenciam aos primeiros grupos acabam destroçadas nos últimos lugares. As razões são as mesmas para todos. Lesões, rosters mal construídos, más decisões de coaching com muita insegurança e asneira à mistura, jogadores de topo subaproveitados, etc… Não vale a pena continuar a bater no ceguinho nem escrever mais sobre os rios de tinta que já justificaram as penosas performances destas equipas. Vale mais a pena fazer um exercício giro. Proponho que com os três roster sem olhar a lesões definirmos que jogadores queremos para as nossas equipas. Vamos a isso:

Eu quero: A.Petersen + A.Johnson + JJ Watt + B.Cushing + J.Joseph + J.Jones + R.White + T.Gonzalez + J. Allen + C.Pattersen +O.Daniels.

Eu sei que no fundo é um exercício que não serve de nada. Mas ao menos transformamos este tempo que seria penoso de escrever e de ler, numa leitura agradável de grandes nomes que nos fazem sonhar… Qual destes não os queriam na equipa? Todos juntos dava Super Bowl pela certa! Não têm que me agradecer por este momento.

A segunda realidade é a falta que ela faz aos General Managers de Tampa Bay e de Jacksonville. Apenas um pedido para cada: Despeçam o G.Schiano e contratem o TimTebow. Vá-lá! É que um enerva toda a gente (inclusive os jogadores de Tampa) e o outro diverte meio mundo e no fim quem ganha é o espectáculo. 🙂

Os Power Rankings seguem dentro de 3 semanas com a week 13…

About The Author

João Morão

As causas são múltiplas: Primeiro em 1998 colocado pela minha empresa na Alemanha, passei alguns fins-de-semana a jogar flag futebol numa base militar americana maioritariamente com a boa gente de Seattle. Desta altura vem o gosto. Depois em 2005 em Jackson Hole (Wyoming) assisti em directo à transmissão do Super Bowl XL dos meus Seahawks contra os Steelers. Foi um jogo de má memória e de pior arbitragem que me deixou um amargo permitido apenas pela perda de algo de que gostamos muito. Desta altura vem a militância. Finalmente: A desilusão e desgaste causado pelas assimetrias, manobras, golpadas e falta de fair-play do soccer, viraram-me definitivamente para um desporto mais justo, mais sério, mais competitivo, mais brutal (é certo), mas de maior entrega e de incomparavelmente maior emoção: O Futebol Americano. Nas horas “vagas” sou pai de 4 filhos (Um deles é dos Giants vai-se lá saber porquê!?).