Up&Down – Week 9
Up
Pittsburgh Steelers (5-3)
Foi a enésima demonstração de classe, experiência e saber de Ben Roethlisberger. Todos nós já elogiamos os feitos de Eli Manning e as suas mágicas recuperações, mas em Pittsburgh mora há 8 anos uma torre de aço em figura de QB, colada indelevelmente a um treinador que, hoje por hoje, ameaça a celebrada dupla de sucesso Brady/Belichick: Mike Tomlin. Com os Ravens na liderança da AFC North, mas claramente revelando sintomas de desaceleração, a vitória dos Steelers em pleno Met Life Stadium, frente aos actuais campeões da NFL, foi uma afirmação de força e querer que bem os pode lançar para a os playoffs… Mesmo com Mendenhall, Polamalu e tantos outros no estaleiro.
Chicago Bears (7-1)
Foi arrasador. 51 pontos num só jogo (recorde desta época). 14 deles marcados por uma defesa que forçou “só” 6 turnovers… 5 deles na primeira parte do jogo. Liderança incontestada da difícil NFC North, onde os Green Bay Packers (6-3) parecem querer renascer e olhos bem postos nos playoffs. O problema é o calendário até lá chegar: Houston Texans, San Francisco 49ers, Green Bay Packers e um último jogo em Detroit contra os Lions, só para citar alguns dos próximos adversários, vão mostrar definitivamente a têmpera destes Chicago Bears.
Tampa Bay Buccanneers (4-4)
Antes da semana de descanso (bye), os Tampa Bay Buccanneers estavam 1-3, com 83 pontos marcados (20,75 de média) e 91 sofridos (22,75 de média). Depois da bye week, os Buccs levam um registo de 3-1, com as duas últimas vitórias fora de casa, 144 pontos marcados (média de 36 por jogo) e 94 pontos sofridos (média de 23,5 pontos por jogo). Provavelmente de pouco servirão à equipa de Greg Schiano estes registos notáveis, quando os vemos colocados numa divisão dominada por uns imparáveis Atlanta Falcons e com os New Orleans Saints a renascerem às mãos de Drew Brees. Mas uma coisa é certa: ver os jogos de Tampa Bay é divertimento garantido, cortesia de Josh Freeman (QB), Doug Martin (RB), Vincent Jackson (WR) e Mike Williams (WR).
Down
Vamos simplificar as coisas! O Down desta semana é para TODA a NFC East. 4 jogos, 4 equipas, 4 derrotas. Só não pomos aqui os New York Giants porque, afinal, são os líderes da divisão, com um registo de 6-3 e, bem vistas as coisas, os Steelers são uma equipa de topo. Quanto ao resto…
Dallas Cowboys (3-5)
Ok! Perderam em Atlanta contra os invencíveis Falcons. Nada de anormal. Mas quando as notícias da imprensa americana, por estes dias, anda à volta da especulação de que Jerry Jones anda a pensar em reunir-se com o castigado Sean Peyton (New Orleans Saints), para o contratar no dia seguinte ao Super Bowl XLVII, no Superdome de New Orleans, está tudo dito quanto à confiança do chefe nos seus rapazes. Jason Garret incluido. Quanto a Tony Romo… Bom! Suspeitamos que será o senhor que se segue na lista de dispensas dos Dallas Cowboys…
Philadelphia Eagles (3-5)
E se em Dallas se pensa na era pós Jason Garret, para os lados de Philadelphia a paciência dos adeptos e dos managers dos Eagles também se parece esgotar a cada jogo que passa. E aqui o alvo não é só o treinador Andy Reid, mas também o QB Michael Vick! Exibições caricatas no ataque, performances rídiculas na defesa (Dream Team, hein?!). Na passada 2ªfeira, em New Orleans, assistimos a mais um capítulo de mais uma época deitada fora. Como dizia alguém na NFL Network, os Saints a subir e os Eagles a descer… bem baixinho.
Washington Redskins (3-6)
Vamos ser claros. Há dois anos tivemos a novela Donovan McNabb. O ano passado Rex Grossman é que era. Este ano, num golpe de mestre, Mike Shanahan conseguiu o 2º lugar no draft e, com isso, apanhou um dos dois QB’s mais excitantes dos últimos drafts. Robert Griffin III não tem defraudado as expectativas, bem pelo contrário. Mas em claro contraste, por exemplo, com os Colts de Andrew Luck, os Redskins parecem apostados em manterem a sua deseperante irrelevância na divisão reconhecidamente mais equilibrada da NFL. E perder em casa contra uns deseperados Carolina Panthers (2-6) apenas confirmou o que pensamos há muito: em Washington o problema já não é o QB… é mesmo o treinador.
